Vírus sincicial respiratório
Crédito: Freepik

Vírus sincicial respiratório: como evitar um dos causadores de doenças em bebês

Os recém-nascidos são mais vulneráveis, mas tem como se prevenir

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Quem tem um bebê ou recém-nascido em casa precisa conhecer muito bem o que é o vírus sincicial respiratório. Ele é o causador das duas doenças respiratórias mais temidas da primeira infância: a pneumonia e a bronquiolite. Entenda melhor o que ele é e como proteger as crianças da contaminação.

O que é o vírus sincicial respiratório

Como muitas outras viroses, há uma época quando ele é mais comum, começando o contágio em maior escala entre março e agosto. De acordo com o médico Drauzio Varella, esse vírus pertence ao gênero Pneumovirus e “é um dos principais agentes de uma infecção aguda nas vias respiratórias, que pode afetar os brônquios e os pulmões“. É ele quem causa as temidas pneumonia e bronqueolite em bebês de até 2 anos.

Sintomas mais comuns

Em casos mais leves, a contaminação pode ser assintomática, porém o mais comum é que apareçam sinais como os de um resfriado. Entre eles, nariz escorrendo, tosse e espirro, febre controlável, garganta doendo e cefaleia.

Porém, quando atinge o trato respiratório inferior (como os pulmões, alvéolos e bronquíolos), a coisa fica mais perigosa, podendo levar até à morte. Entre os principais sintomas, estão a elevação da temperatura, tosse constante, falta de ar e chiado no peito.

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Também se pode observar o afundamento do centro do peito ao respirar e a abertura das narinas ao respirar. Outros sinais são o arroxeamento dos lábios e pontas dos dedos, falta de apetite e falta de energia para as atividades.

Transmissão e tratamento

O vírus sincicial respiratório é passado através do contato com gotículas e secreções, sejam do nariz ou da boca. Ele é mais fácil de ser transmitido nos primeiros dias, podendo não apresentar sinais por até 8 dias. Ou seja, se uma pessoa teve contato com o vírus e depois com o bebê, pode sim passar para ele.

Se infectado, como todo tratamento contra vírus, o ideal é hidratar e alimentar bem e deixar em repouso, no caso de sintomas leves. Porém, se a criança começar a apresentar os sinais mais graves, o médico irá receitar broncodilatadores (ministrados através de nebulização), provavelmente antibióticos, para os casos necessários, ou até mesmo a internação.

Formas de prevenção

Para evitar o contágio, o ideal é manter o recém-nascido protegido (e longe de visitas) nas primeiras semanas. Depois, é essencial que se lave muito bem as mãos, antes de interagir com o bebê, evitando beijos. Se alguém estiver com qualquer tipo de resfriado, mantenha a criança longe, pois a intensidade é diferente entre elas e adultos.

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O aleitamento materno também ajuda muito a reforçar a imunidade do bebê, sendo bastante indicado. Cigarro é completamente proibido perto de crianças e, se puder, retarde também a ida para a creche. Com cuidado e atenção, fica mais fácil controlar essa doença e evitar que seus filhos sofram com ela.

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