Certamente você já ouviu falar que vinho tinto faz muito bem para o coração. Mas será que isso é realmente verdade? Uma especialista da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, fala sobre o tema. Acompanhe!
Vinho tinto e doenças do coração
Primeiro de tudo, é bom conhecer um dos estudos que associa a saúde cardiovascular ao consumo de vinho tinto. Veja o que diz essa pesquisa, publicada na revisa científica Aha Journals.
Benefícios do vinho tinto para o coração
De acordo com o estudo, o vinho traz sim benefícios para o coração. Isso porque ele contém etanol e polifenois (flavonoides e não flavonoides). Isso faz com que se diminua a “agregação plaquetária, melhore a fibrinólise e aumente o colesterol HDL”. Ou seja, confirma que o vinho pode ser consumido para ajudar na saúde cardiovascular. Mas quanto se deve ingerir?
Quantidade máxima de ingestão
De acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), o consumo recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) é de 30 gramas diários. Isso para uma pessoa saudável, sendo essa quantidade equivalente ao que no máximo representariam duas latas de cerveja, 3 chopes ou uma dose de uísque ou cachaça.
O que diz a SBC
Apesar de afirmar que essa é a quantidade permitida pela OMS, a SBC alerta também para o perigo do excesso. De acordo com a associação, pessoas diabéticas, hipertensas ou que excedam essa quantidade podem estar em risco. Isso porque pode causar “efeito inverso e provocar miocardiopatia alcoólica (dilatação do coração)”. Porém, nem todos concordam que possa fazer bem, mesmo na quantidade indicada.
O que diz Harvard
O artigo começa falando do paradoxo francês. Você já ouviu falar? Ele diz que as pessoas na França comem muitos queijos gordurosos e outros alimentos de mesmo teor, mas não sofrem tanto com problemas de coração. Daí surgiu a ideia de que o vinho tinto pode ser o grande segredo para a boa saúde da população, já que eles são declaradamente apaixonados e ávidos consumidores.
Veja também: 7 sintomas de problemas no coração
Outro ponto observado por ela é que, provavelmente, não há tanta relação entre o consumo de vinho e a saúde cardiovascular. O que pode estar acontecendo é que essas pessoas tenham uma boa alimentação e rotina mais saudável, tendo assim melhores resultados. Além disso, japoneses não tomam tanto vinho e têm uma saúde cardiovascular invejável.
Na dúvida, o que você deve fazer é esquecer a fórmula mágica e foca no equilíbrio, mantendo hábitos saudáveis de vida. Dessa forma, vai poder desfrutar daquela boa taça de vinho quando quiser, seja a dose máxima recomendada pela OMS ou somente socialmente. Lembrando que o álcool tem seus riscos, então o ideal é sempre optar por caminhos mais saudáveis.

