adoçantes valem a pena mesmo
Crédito: Freepik

Substituir açúcar por adoçante vale a pena? Saiba a verdade

Veja quando faz sentido consumir adoçantes e quais as melhores opções

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Adoçante é uma palavra mágica para muitas pessoas que buscam alternativas para reduzir o consumo do açúcar. Mas, antes de pensar se vale a pena trocar o açúcar pelo adoçante é importante fazer uma rápida reflexão: quais alimentos e bebidas que você consome durante o dia contêm açúcar?

Se for analisar, o açúcar está presente em muito mais alimentos do que você imagina. Então, de nada adianta substituir o açúcar pelo adoçante na hora de preparar o cafezinho, mas continuar tomando sucos industrializados, chás gelados de caixinha, refrigerantes “sem açúcar” e alimentos com farinha branca, inclusive massas salgadas, congelados e fast foods.

Quando vale a pena usar adoçante no lugar do açúcar?

O adoçante pode sim ser uma opção interessante para levar um estilo de vida mais saudável. No entanto, ele precisa ser acompanhado de toda uma reeducação alimentar, de preferência orientada por um nutricionista.

Com a ajuda do profissional, você descobre a realidade sobre a sua alimentação e pode fazer escolhas com mais liberdade, pois deixa de cair na cilada dos alimentos “sem açúcar”. Afinal, até mesmo as frutas, que contêm açúcar natural, podem fazer mal se ingeridas em excesso.

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Para que faça sentido trocar o açúcar pelo adoçante, toda a sua alimentação precisa contribuir para esse esforço que está fazendo. Do contrário, o adoçante sozinho não será capaz de ajudar a melhorar sua saúde.

Em resumo, se quiser fazer um investimento certo na sua qualidade de vida, agende uma consulta com um nutricionista e aproveite para ver algumas dicas de como ter uma alimentação mais saudável.

Quais os melhores adoçantes?

Além de planejar uma reeducação alimentar em que o consumo do adoçante faça sentido e efeito na sua saúde, também precisa saber escolher o melhor tipo de adoçante. A principal dica dos profissionais de saúde é não consumir os adoçantes artificiais. As opções mais recomendadas são estévia, xilitol e eritritol.

Estévia

Esse adoçante é extraído da planta medicinal com esse mesmo nome. Ele é um pouco amargo, só que não causa picos de insulina no sangue, não tem calorias, não é contraindicado para gestantes e ainda colabora no controle de pressão alta, obesidade e retenção de líquidos.

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Xilitol

O adoçante xilitol tem aparência e sabor semelhantes ao açúcar de cana, o comum. Ele é extraído das fibras de frutas, alguns cogumelos e alguns outros vegetais. Ele tem 40% menos calorias que o açúcar comum branco e um baixo índice glicêmico. Ajuda na absorção de cálcio e pode ser usado para adoçar bebidas e preparar receitas doces. Só precisa cuidar com a quantidade, pois oferece efeito laxante.

Eritritol

Esse adoçante é extraído de frutas e legumes, não altera a glicemia, tem baixa caloria e não deixa sabor amargo, podendo ser usado no preparo de doces, assim como o xilitol. Esse adoçante tem os carboidratos absorvidos pelo organismo e é totalmente eliminado na urina.

Cuidado com a quantidade

Outro motivo importante para começar a fazer uso de adoçante com acompanhamento de um nutricionista é receber a orientação correta sobre como usar esse ingrediente.

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Não é porque se trata de um adoçante que se pode consumir à vontade. O seu nutricionista vai determinar uma quantidade equilibrada, de acordo com o seu estilo de vida e as necessidades do seu organismo em particular.

E quanto aos açúcares mais saudáveis?

Para as pessoas que estão saudáveis, não têm risco de diabetes e seguem uma alimentação equilibrada, pode não ser necessário trocar o açúcar pelo adoçante. No entanto, é interessante escolher opções de açúcares menos refinados, pois assim não terão uma alta perda nutricional nesse ingrediente, como acontece com o açúcar branco.

Entre as boas opções de açúcares para conhecer estão o açúcar mascavo, orgânico, de coco, de maçã, de tâmaras, demerara, mel e melaço de cana. A maioria possui alto índice glicêmico e também precisa ser usado com cautela, mas nesse caso a ideia é pensar na qualidade nutricional em comparação com o açúcar refinado.

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