Viuvo ou divorciado
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Ser viúvo ou divorciado é fator de risco para homens com problemas no coração

Um estudo feito na Inglaterra comparou a situação de homens e mulheres. Eles têm mais chances de morrer

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A saúde do coração deve ser um assunto muito importante para todas as pessoas. Por isso que ela é motivo de estudos em muitas instituições científicas. A Universidade de Aston, na Inglaterra, por exemplo, publicou uma nova pesquisa sobre isso. Ele mostra que ser viúvo ou divorciado é um fator de risco para a saúde do sistema cardíaco.

Entenda o estudo

A nova investigação encontrou grandes diferenças entre as taxas de mortalidade de homens e mulheres. Eles notaram particularmente um detalhe referente ao estado civil dos pacientes. Ou seja, quando sofrem com insuficiência cardíaca, arritmia ou infarto, tiveram resultados diferentes.

No estudo, foi possível analisar que os homens viúvos são 11% mais propensos a morrer por conta de ataques cardíacos do que as mulheres viúvas. Além disso, os números também são próximos quando se trata de insuficiência cardíaca e arritmia, sendo 10 e 13% respectivamente. Os homens que são divorciados ainda têm uma chance de 14% maior do que mulheres divorciadas têm de sofrerem ataques cardíacos.

Viuvo ou divorciado perigo
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O estudo mostra a existência desse fenômeno, apesar de não explicar o que pode acontecer com os homens nessa condição. As hipóteses que surgiram, baseando-se em outras pesquisas do tema, são que os homens têm menor autocuidado e seguem menos orientações dos médicos em comparação às mulheres. Outra hipótese é de que homens viúvos ou divorciados também passam a ter uma rotina com menos regras. Assim, eles deixam de comer nas horas que deveriam, deixam de se exercitar, entre outros.

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No estudo, os pesquisadores responsáveis fizeram a análise em mais de um milhão de pacientes. Todos eles estavam internados em hospitais no norte da Inglaterra. As características em comum entre os pacientes eram: terem passado por um ataque cardíaco, insuficiência cardíaca ou arritmia.

Veja também: mulheres têm mais chance de sobreviver a ataques cardíacos

A pesquisa utilizou dados dos anos 2000 a 2014. O longo período de observação levou os pesquisadores a tomarem conhecimento de como o estado civil e o gênero podem afetar o risco de mortalidade de alguém.

Essa investigação foi mais esclarecedora ainda. Também mostrou que homens casados que sofrem de arritmia têm 6% mais risco de morte do que mulheres. Já os homens solteiros com insuficiência cardíaca têm um risco 13% menor do que mulheres solteiras.

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O líder da pesquisa, e também professor de cardiologia na Escola de Medicina de Aston, Rahul Potluri, espera ajudar equipes médicas a identificarem pacientes de mais risco com esse estudo. Ele explica que “quando se trata de ajudar as pessoas a se recuperarem de um problema cardíaco com risco de morte, concentrar-se exclusivamente em seu problema médico não é necessariamente o melhor resultado. É importante analisar os cuidados holísticos e explorar outros fatores, como sua rede de apoio”.

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