Ponto G
Crédito: Freepik

Ponto G: estudo revela as cinco áreas erógenas que o formam

Parece que, ao batizar “ponto G” nos anos 80, os pesquisadores da época interpretaram errado os estudos anteriores

Publicidade

Quando se fala em prazer sexual feminino, existe uma frenética busca por encontrar o famoso ponto G.

Este ponto é o alvo a ser atingido para levar a mulher a um orgasmo. Mas, será que é um único alvo mesmo? Será um ponto bem específico ou há outros?

Cientistas norte-americanos acreditam que o chamado “ponto G” é um engano e um nome inadequado, pois a zona erógena da vagina não é um ponto único. Para eles, o mecanismo do prazer intenso envolve cinco tecidos.

Leia também: Orgasmo sem sexo: sabia que é possível? Veja como!

Publicidade

Os cinco tecidos do ponto G

O que muitos de nós pensávamos até agora era que o ponto G está localizado a alguns centímetros dentro da vagina, nas paredes superiores do órgão.

No entanto, os pesquisadores listaram um conjunto de áreas na parte interna da vagina que atuam no prazer e no orgasmo, que são:

  1. Os crus, constituídos de dois corpos cavernosos, que se unem e formam o corpo do clitóris:
  2. Os bulbos de vestíbulo (dois bulbos de tecido erétil, que descem ao longo da vagina);
  3. As glândulas periuretrais;
  4. A uretra;
  5. E a própria parede anterior da vagina.

Sendo assim, para os pesquisadores, o nome do ponto G deveria ser alterado para zona G, incluindo todas as áreas que a constituem.

Veja também: Por que as mulheres não conseguem ter orgasmo com a mesma facilidade dos homens?

Publicidade

A motivação do estudo

O nome do “ponto G” é uma homenagem ao ginecologista alemão Ernst Gräfenberg, que descreveu a área de produção de orgasmos na década de 1950.

Ele foi o primeiro a retratar cientificamente uma “zona erótica” localizada “na parede anterior da vagina ao longo da uretra”.

A homenagem ocorreu somente 30 anos depois, na década de 1980, a partir do trabalho do médico Frank Addiego e de seus colegas sobre ejaculação feminina.

Publicidade

Agora, o estudo em questão explica por que sugere a mudança do nome “ponto G” para “zona G”, defendendo que o Dr. Ernst Gräfenberg não se referiu a um único ponto, quando falou sobre isso pela primeira vez.

Aproveite e veja: 6 dicas de como dar prazer a uma mulher (mesmo antes do sexo!)

A equipe do atual estudo, comandada por Irwin Goldstein, chegou a essa conclusão após reavaliar a descrição original da área descrita pela primeira vez por Gräfenberg.

Publicidade

Segundo eles, o ginecologista alemão originalmente atribuiu três funções à “zona erótica”: “sensações prazerosas”, “inchaço” e “ejaculação fluida”, não sendo um único “ponto” responsável por todas elas.

A nova análise foi defendida em editorial na revista científica Sexual Medicine Reviews, da qual Goldstein é editor-chefe. Nela, seus autores pedem ainda que especialistas em saúde sexual considerem essa mudança de nome para pesquisas futuras.

Veja também: Impotência sexual feminina: entenda como acontece

Fonte: O Globo Saúde

PODE GOSTAR TAMBÉM