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Plantas aquáticas: conheça 5 grupos e suas características

Embora sejam mais comuns em ambientes externos, vários tipos podem ser cultivados em vasos

Crédito: Freepik

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As plantas aquáticas são aquelas que têm a capacidade de viver dentro da água ou em ambientes muito úmidos. Algumas delas vivem totalmente dentro da água, enquanto outras ficam com parte na água e parte fora. Tem também as que ficam flutuando na água e as que ficam nas margens, presas na terra, mas em contato direto com a água.

Grupos de plantas aquáticas

Para entender melhor sobre essas plantas, quando estiver decidindo qual delas é possível cultivar no seu ambiente, é importante conhecer os grupos em que elas são divididas.

Conforme mencionado, os grupos de plantas aquáticas variam conforme o modo de vida delas em contato com a água.

1. Submersas

Crédito: Estimação

Que ficam com toda a sua estrutura embaixo da água. São aquelas plantas cultivadas dentro de aquários e lagos transparentes. Algumas delas são a Amazonense (da foto), samambaia de Java, anúbia, tenellus amano, glicínia e hornwort.

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2. Emergentes

Crédito: Vida no Jardim

Essas plantas são aquelas que ficam meio a meio: a metade de baixo fica dentro da água, enquanto a metade de cima fica para fora. Geralmente suas raízes se fixam no fundo do rio ou lago. Elas só podem ser mantidas nesse ambientes com fundo natural onde seja possível fixar raízes. Nesse grupo está a vitória régia e a ninfeia.

3. Emergentes palustres

Crédito: Vida no Jardim

Essas são as plantas que vivem em solos muito encharcados ou com as raízes dentro da água. Dá para cultivá-las em terra muito molhada ou direto dentro da água, sem precisar de um fundo de terra. Entre elas estão o papiro e a taboa.

4. Flutuantes

Crédito: Vida no Jardim

As flutuantes são plantas que não fixam raízes, apenas ficam por cima da água. Para isso, elas são bem leves, e mesmo assim contêm um sistema de raízes muito bem desenvolvido. São plantas bastante usadas para filtragem de águas poluídas, pois elas se alimentam dos resíduos. Alguns exemplos são o alface-d’água e o aguapé.

5. Marginais

Crédito: Facebook Belas Águas

As marginais são as plantas aquáticas que se fixam em torno da água, nas margens dos rios e lagos. Algumas das emergentes palustres são assim também, como o papiro. Outro exemplo é o lírio-do-brejo, que fica na terra bem na beira da água e suas folhas caules podem ficar o tempo todo em contato com a água. O copo-de-leite e os bambus entram nesse mesmo grupo.

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Funções das plantas aquáticas

Crédito: Viva Decora

Essas plantas são muito importantes para o equilíbrio e a manutenção do ecossistema. Elas alimentam animais, servem de abrigo para os que estão dentro da água, fazem sombra nas águas e são filtros de purificação de água e do ar. Inclusive, algumas são usadas para a limpeza de biopiscinas, nas quais não se utilizam produtos químicos para a filtragem de resíduos e impurezas.

Cuidados com a água

Crédito: Viva Decora

Antes de tudo, é essencial ter a consciência de que a água onde vai cultivar essas plantas precisa ser tratada, seja em lagos naturais ou artificiais, espelhos d’água, vasos ou aquários. O risco de contaminação por doenças, como a dengue, existe e precisa ser prevenido.

Para isso, é necessário fazer um tratamento químico que não altere o ecossistema, ou seja, que não prejudique os animais que vivem naquela água. Se possível em sítios e fazendas, também é possível criar animais que comem esses insetos e passam um tempo do dia dentro da água, como as tartarugas.

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Plantas aquáticas precisam de adubo?

Sim, esse tipo de planta pode ser adubada, quando vive em ambiente que não seja o seu habitat natural. Deve-se comprar fertilizante líquido nas lojas especializadas e utilizar na quantidade recomendada no rótulo e de acordo com a necessidade de cada planta.

Veja também: Como usar samambaias na decoração

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