doar rim à filha
Imagens: Reprodução Arquivo Pessoal

Pai viaja 700km para doar um rim à filha

Ver um filho doente e sofrendo é uma das piores sensações que os pais podem ter.

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No ano de 2018, Anna Laura Barros Vechi foi diagnosticada com doença real crônica. A única forma de cura seria um transplante. Desde quando soube, o pai dela, Deoclécio Vechi, de 61 anos, soube que queria doar um rim à filha.

Os dois estavam há 14 anos sem conviver, já que viviam a uma distância de mais de 700km e só se encontravam esporadicamente. Mas, a vida tratou de aproximá-los de uma forma única e emocionante.

De início, Anna Laura começou a fazer hemodiálise para ajudar a filtrar seu sangue, já que os rins não cumpriam com a função por causa da doença. Eram longas sessões, 3 vezes por semana. Enquanto isso, familiares se ofereciam para ser doadores.

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Sabendo que qualquer pessoa que se prontificasse a doar um rim para ela, Anna Laura queria mesmo era que aparecesse um rim de um doador falecido para não ter que submeter ninguém vivo ao procedimento por causa dela.

Apesar disso, Anna estava grata por tantas pessoas querendo ajudar, mas, não basta querer. Para doar um órgão é preciso estar com a saúde em boas condições e ser compatível com a pessoa que vai receber o órgão.

Anna conta que, desde o início, sabia que essa pessoa seria seu pai, já que eles têm o mesmo tipo sanguíneo e ele é uma pessoa saudável. Deoclécio não hesitou em ser o doador. Antes de saber se realmente poderia doar um rim à filha, ele demonstrava essa vontade.

“Desde o início meus familiares se prontificaram a serem meus doadores, mas, ali eu já sabia que poderia ser o meu pai, por termos o mesmo tipo sanguíneo e ele ser uma pessoa saudável, atendendo às principais exigências”, afirmou.

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“Ele [o pai] sempre quis, desde o início, ser meu doador. Falava muito que queira ser. Eu queria que aparecesse um órgão de doador não vivo, porque não queria submeter meu pai à cirurgia, me sentia muito responsável e preocupada”, lembrou Anna Laura.

No fim das contas, Anna aceitou a ideia de que seu pai seria seu doador de rim e salvaria sua vida, livrando-a da necessidade de continuar fazendo hemodiálise. Ele viajou mais de 700km, de Foz do Iguaçu (PR) até Campo Grande (MS) para ver a filha e fazer o procedimento.

A cirurgia foi um sucesso e pai e filha se recuperaram muito bem. Depois, Deoclécio voltou para casa e algum tempo depois, Anna foi visitar a família. O momento em que ela e o pai se reencontram é emocionante. Confira:

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