óleo de canola

Óleo de Canola faz mal? Mitos e verdades para uso culinário

Esclareça as suas dúvidas sobre o Óleo de Canola e se há benefícios para saúde

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Você com certeza já leu diversas pesquisas que falam sobre o óleo de Canola e o grande mal que ele faz para a saúde. Inclusive foi divulgado na internet que uma das substâncias deste alimento era o “gás de mostarda” que foi utilizado como arma química durante a 1ª Guerra Mundial.

Claro que depois de uma afirmação destas, ninguém quer consumir este alimento. Mas será que é realmente verdade esta notícia? E qual será o melhor óleo (ou azeite) para utilizar na cozinha? Veja esta e mais respostas abaixo.

Óleo de Canola mata?

A notícia que circula na internet sobre o óleo de Canola matar é mentira! Mas é claro, também tem partes verdadeiras:

No que diz respeito a uma planta chamada “canola” é verdade. Que o óleo vem das sementes de “colza”, também. Que esta, por sua vez é da mesma família que a mostarda, também está correto de afirmar. Mas, que a colza é o tal “gás mostarda”, uma arma química, é mentira!

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Outro fato científico que pode ser relatado aqui, para provar este mito é que a “Canola” não existe, no sentido que este não é o seu nome verdadeiro e sim uma pura estratégia de marketing para as pessoas conseguirem lembrar e pronunciar o nome. Trata-se da Canadian Oil, Low Acid que em tradução livre, significa óleo canadense de baixa acidez. Em resumo: o óleo colza virou canola.

Óleo de Canola faz bem para saúde?

Daí já é uma outra questão e que precisa ser avaliada, pois possui vantagens e desvantagens. O recomendado é conversar com o seu médico especialista para avaliar se as propriedades deste alimento fazem bem ou não para o seu corpo. Ou se ele sugere substituir por outro alimento.

De qualquer das formas, entenda:

O óleo de Canola possui Omega 3 e ácidos graxos monoinsaturados. Estas duas susbstâncias são apontadas por especialistas como benéficas para o coração. Já o fato da canola apresentar em sua composição ácidos com cadeias de cabono “compridas”, podem prejudicar o coração. Ou seja, não faz mal, mas também não faz bem.

Qual o óleo mais indicado?

A primeira recomendação que pode ser passada é o fato de que exageros não são recomendados (evite frituras). Ter uma alimentação saudável, balanceada e com a prática de atividades físicas regulares é o ideal.

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De acordo com um estudo reportado pela BBC na série “Trust me, I’m Doctor”, e um estudo realizado pelo professor martin Grootveld e sua equipe, para a Leicester School of Pharmacy na Universidade de Leicester o resultado sobre o melhor óleo para cozinhar foi:

O professor acredita que o óleo ideal é o azeite. Isso pelo fato de que ele possui em sua propriedade “76% de lipídios monoinsaturados, 14% saturados e apenas 10% polinsaturados”. E isto independe de ser ou não extra virgem, pois “os níveis antioxidantes presentes em produtos extra virgem são insuficientes para proteger contra a oxidação induzida pelo calor”, ressaltou o professor.

O estudo foi realizao a partir das “sobras” dos óleos utilizados por moradores da cidade de Leicester e depois analizados na perspectiva de como “ficaram” suas propriedades após serem submetidos a temperaturas acima de 180ºC.

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Dica: Mantenha o seu óleo guardado em local fresco e longe da luz. Muito importante também é não reutilizá-lo (mesmo se estiver “limpo”). Isso sim pode ser prejudicial.

Fontes: SuperInteressante e BBC News

As dicas deste artigo não substituem a consulta ao médico. Lembre-se que cada organismo é único e pode reagir de forma diferente ao mencionado. E para obter os resultados mencionados também é preciso aliar a uma vida e alimentação saudável e equilibrada.

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