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Objetos de transição: o que são e qual a importância para o bebê

O objeto de transição é muito importante para o bebê, pois ajuda a acalmar e tranquilizar

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Os objetos de transição são bem comuns na primeira fase da infância e também são muito importantes para o desenvolvimento emocional da criança. Eles podem ser um paninho, um brinquedo, um cobertor ou até partes do corpo, como cabelos, orelhas ou cotovelos e pode durar muito ou pouco tempo. Tudo depende somente do seu filho.

O que são objetos de transição?

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Crédito: Chiisana Kaijyu

Esse termo foi usado pela primeira vez em 1953, pelo pediatra e psicanalista inglês Donald Winnicott. Segundo ele, nos primeiros meses de vida, graças aos cuidados maternos, o bebê imagina que ele e sua mãe são a mesma pessoa.

Com o passar do tempo, ele se dá conta de sua individualidade e percebe essa divisão. Além disso, descobre que a mãe nem sempre está presente para saciar suas necessidades e, por isso, acaba buscando em um objeto para ser o apoio que precisa nessa fase de transição, especialmente na hora de dormir.

Pode ser qualquer coisa que o bebê se apegue a partir do quarto mês de vida. Normalmente, costuma ser algo que passe sensação de aconchego e segurança. Não é uma regra que todas as crianças vão tê-lo, mas é muito comum.

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Qual a sua importância?

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Crédito: Unsplash

A intimidade com os objetos de transição no começo da vida é importante, porque conforme o bebê cresce, este item vai fazendo com que ele se lembre da segurança dos primeiros meses ao lado de sua mamãe e vai ajudá-lo a se acalmar ou até mesmo ganhar confiança para enfrentar determinadas situações.

Outro ponto positivo é que ele também pode ajudar a criança pequena a dormir melhor em um dia que está mais agitada. Para que ele funcione, no início você pode tentar deixar o item perto de seu bebê quando ele estiver mamando ou acordado em seu colo. Isso fará com que ele se sinta mais à vontade e criará apego.

Quanto à idade ideal para largá-lo, ela não existe. Em geral, o objeto é gradualmente substituído por outros interesses, mas, como tudo na vida, o hábito requer atenção quando é exagerado. Se após os 5 anos ou do período de adaptação na escola, a criança se recusar a ficar longe do seu objeto escolhido, vale procurar orientação médica ou psicológica para identificar o motivo deste apego.

Esteja sempre atento aos sinais que seu filho possa dar. Lembrando sempre de que ter um item de apego não é sinal de fraqueza ou insegurança. Ele é apenas um apoio para o seu crescimento emocional e criação de independência.

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