Novas diretrizes na saúde americana estabelecem novo parâmetro para pressão alta

Agora, a medida 13×8 está dentro do grupo de risco

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Pressão alta é uma doença silenciosa, mas quando ela dá seus sinais as consequências podem ser bem sérias.  Em cada 10 pessoas no Brasil, 3 são hipertensas sem saber. O cardiologista Roberto Kalil e o nefrologista Décio Mion esclareceram alguns pontos sobre o assunto.

Na conferência da Associação Americana do Coração, na Califórnia, Estados Unidos houve uma reclassificação do parâmetro da pressão arterial para 13×8, ao invés de 14×9. Com esse novo número, 30 milhões de americanos passam a possuir a doença. As principais causas são as dietas alimentares desregradas e a falta de hábito em praticar exercícios. O que aumenta os perigos de doenças cardiovasculares e isquemias no cérebro.

O Brasil se enquadra na nova regra?

Ainda não. Por aqui ainda seguimos a norma de 14×9, mas cada caso tem que ser avaliado e todo o histórico do paciente precisa ser levado em conta.

O que caracteriza a hipertensão?

Ao se medir a pressão e o resultado for constantemente igual ou superior a 13×8, já temos um sinal de alerta. Basicamente o que acontece dentro do corpo é que os vasos sanguíneos se estreitam e na hora que o sangue vai passar por esse espaço pequeno, acaba fazendo uma pressão maior.

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Além da pressão aferida, muitos pontos são avaliados para se prescrever um tratamento: se a pessoa é tabagista, está acima do peso e se pratica exercícios físicos. É preciso analisar também se rim, cérebro e coração foram afetados.

Forma correta de medir a pressão e como tratar

A pessoa precisa estar sentada e não ter feito nenhum esforço nos 5 minutos que antecederam essa medição. Se for constatada a hipertensão, a principal mudança deve acontecer na rotina de exercícios e alimentação. São utilizados medicamentos para estimular que os vasos se dilatem e diuréticos para que através da urina seja eliminada mais água e sódio, já que o excesso de sal também contribui para a contração dos vasos sanguíneos.

O acompanhamento e a monitoração diminuem o risco de derrame, infarto, doença nos rins e arritmia. Essa doença tem que ser tratada para sempre e não se pode abandonar a medicação ao começar a se sentir melhor. Siga sempre a orientação do seu médico.

Fonte: Site Bem Estar

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