neuropatia diabética cuidados gerais
Crédito: Freepik

Neuropatia diabética: saiba como evitar essa complicação

O diabetes é uma doença que precisa de um controle rigoroso constante para prevenir várias complicações, como essa que você vai conhecer agora

Publicidade

Pessoas diagnosticadas com diabetes precisam levar um estilo de vida com muitos cuidados, pois a saúde fica fragilizada de várias formas. Um dos riscos da doença é o desenvolvimento da neuropatia diabética, já ouviu falar? Saiba mais sobre essa condição e fique atento aos sintomas, caso seja diabético ou conviva com alguém que é.

O que é neuropatia diabética?

De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes, a neuropatia diabética é uma condição que causa danos nos nervos periféricos, responsáveis por carregar as informações que saem do cérebro e as que chegam até ele, além de sinais da medula espinhal para o resto do corpo.

Ou seja, a pessoa afetada por essa condição terá alterações em funções com o tato, a pressão, a temperatura e vibração do corpo, no controle dos músculos e das glândulas do suor.

A condição é chamada de neuropatia periférica, mas recebe o nome de “diabética” quando ocorre por causa do diabetes. Inclusive, a neuropatia é uma das complicações mais incapacitantes do diabetes, responsável por cerca de dois terços das amputações não-traumáticas (que não são causadas por acidentes e fatores externos).

Publicidade

Causas

Como viu, a causa da neuropatia diabética é o diabetes. Mas, o risco é muito maior nas pessoas que não controlam a doença como deveriam.

Ou seja, que não fazem o controle adequado de glicose, que têm triglicérides altos, que são obesas, que fumam e que não controlam a pressão alta.

Além disso, há casos em que a neuropatia se desenvolve pelo tempo em que o paciente já tem diabetes sem o controle adequado, pela presença de retinopatia e de doença renal.

Tudo isso porque, tanto as alterações nos vasos sanguíneos quanto as alterações no metabolismo podem causar danos aos nervos periféricos.

Publicidade

Sintomas

Entre os principais sintomas da neuropatia diabética, estão:

  • Dor contínua e constante;
  • Sensação de queimação e ardência nas extremidades;
  • Formigamento nas mãos e pés (nem sempre juntos);
  • Dor espontânea que surge de repente, sem uma causa aparente;
  • Dor excessiva diante de um estímulo pequeno, por exemplo, uma picada de alfinete;
  • Dor causada por toques que normalmente não seriam dolorosos, como encostar no braço de alguém.

Depois desses sintomas, a neuropatia pode apresentar uma segunda fase, que é a redução da sensibilidade, e por isso é importante estar atento:

  • As sensações de dores, mesmo com pouco estímulo, passam a ser menores do que deveriam;
  • A produção de suor diminui;
  • A pele fica mais seca;
  • Pode ter impotência sexual;
  • Tontura ao se levantar;
  • Pé diabético por causa da redução da sensibilidade, que pode levar a lesões repetitivas e incuráveis.

Além disso, de modo geral, a pessoa pode sentir:

  • Sensação de estar sempre com menos energia;
  • Menos mobilidade nos membros;
  • Menos vontade de fazer atividades sociais;
  • Insatisfação com a vida.

Tratamentos para neuropatia diabética

Os tratamentos são baseados nos mesmos cuidados que o paciente deve ter ao ser diagnosticado com diabetes. Ou seja, é essencial manter um rigoroso controle no nível de glicose no sangue, manter uma alimentação adequada, conforme as recomendações do médico, além de tomar as medicações necessárias. Pode também ser recomendado fazer terapia para a dor e os desconfortos, conforme o caso.

Tem cura?

Esses cuidados mencionados no tópico anterior servem para diminuir a progressão da neuropatia diabética, mas não servem para curá-la. O paciente que já desenvolveu a condição dificilmente vai deixar de ter os sintomas que já está tendo.

Publicidade

Por isso, não tem cura e o melhor a fazer é manter todos os cuidados para que o diabetes fique sob controle, sempre. Isso inclui comparecer em todas as consultas de acompanhamento para que, caso a neuropatia esteja começando, seja possível fazer um diagnóstico precoce e evitar ao máximo os sintomas desagradáveis que causam sofrimento e diminuição da qualidade de vida.

PODE GOSTAR TAMBÉM