Será que todos os humanos já nascem com uma predisposição a ter fé em algo maior, superior, que seja a razão de toda a criação da vida?! Não necessariamente precisa ser Deus, da forma como as religiões pregam, mas sim, um sentimento para se apegar e ver sentido na existência?!
Pesquisadores do Instituto de Saúde do Estados Unidos dizem que sim. Depois de monitorarem as atividades cerebrais de voluntários que possuíam alguma fé religiosa, ele perceberam que quando elas pensavam em Deus, eram ativados os mesmos neurônios que se ativam em pessoas ateias ou com outras crenças.
Essa ativação neural é utilizada para forma a “teoria da mente”, como os cientistas chamam. Se trata da capacidade de sentir empatia e simpatia pelos outros seres vivos, que é uma habilidade fundamental para a convivência em sociedade.
A formação da teoria da mente evoluiu conforme as sociedades complexas se desenvolveram. Ela faz com que as pessoas criem e acreditem em mitos, medos e tudo aquilo que não podem ter a certeza da compreensão, mas que as faz sentir fé e remorso para não agir como psicopatas na sociedade e terem uma razão maior para levar a vida adiante.
Este fato poderia explicar a razão de as pessoas ainda terem tanta fé no desconhecido, mesmo com tantas hipóteses científicas para teorias como a da criação do universo através do Big Bang.
E você?! Vê sentido neste estudo, e acredita que a fé já nasce conosco, em nosso DNA?! Compartilhe sua opinião.
