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Mulher se apaixona e casa com homem que a assaltou

Assaltante e sua vítima se casaram e agora basta esperar sair da cadeia para viver com a esposa e suas filhas

Crédito: Reprodução Facebook

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Você já assistiu ao filme Bonnie e Clyde? Certamente vai encontrar alguma relação entre esse casal inusitado e o clássico hollywoodiano. Ele, um criminoso acusado pela justiça, e ela com o sonho de ajudá-lo a ser uma pessoa melhor. Conheça a história real!

Assaltante e vítima se apaixonam e casam

Lana Saldanha é uma empresária bem sucedida e mãe de três meninas: Victoria Beatriz, com 15 anos, Maria Luiza, com 10, e Lucy Helena, com 4 anos. Ela tem uma empresa no setor de venda de medicamentos, contando com uma frota de 5 caminhonetes para entrega dos produtos para as farmácias locais. E foi exatamente em uma dessas entregas que ela conheceu Emerson Barbosa, seu atual marido. Mas as coisas não foram assim tão lindas no início.

O primeiro encontro

Depois de fazer várias entregas no dia, faltavam apenas duas empresas para o fim do dia. Lana entrou no carro, já pensando na rota. Imediatamente, um homem senta ao seu lado e exige que ela comece a dirigir. Angustiada e com muito medo, ela ia seguindo o caminho que ele indicava, sem perceber se ele estava armado ou não. Por outro lado, o assaltante dizia que nada aconteceria a ela.

Durante o percurso, ele estava nervoso, olhando para trás e pedindo para ela acelerar. Porém, quando percebeu que não estava sendo seguido, mudou a fisionomia. A partir daí, começou a puxar papo com Lana, perguntando sobre suas filhas na foto do carro e se ela era solteira. O assaltante deu 20 reais para ela voltar para casa e disse que queria somente a mercadoria e por isso devolveria o carro depois.

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A devolução do carro

Com o pretexto de entrar em contato para devolver o carro, Emerson pediu o celular (o número, não o aparelho!) de Lana. Ela estava nervosa, porém, por outro lado, não viu outra opção no momento. No dia seguinte, ele entrou em contato, dizendo onde ela poderia encontrar o veículo — e sim, estava no local indicado.

Passado mais um dia, Lana recebeu um “bom dia” de Emerson no WhatsApp, Ao invés de ignorar ou bloquear, ela respondeu! Certamente não é algo típico e esse foi o início do processo de conquista. Ele perguntou se ela estava calma e se poderia continuar conversando por lá. Surpreendentemente, ela concordou.

A primeira ligação

Depois de 15 dias conversando pelo aplicativo, ele fez a primeira ligação. Lana estava no salão e ele brincou que ela estava se arrumando “para sair“. Ela garantiu que não e, para provar, deu o endereço de casa para que eles pudessem conversar. Emerson e Lana conversaram muito à noite e ela ofereceu um trabalho em sua empresa, achando que ele não aceitaria.

No dia seguinte, às 4 da manhã, ele estava na portaria, esperando por Lana. Depois de 1 mês, ele já estava com a chave de um dos carros e meses depois, eles estavam noivos e com várias tatuagens que ilustram a relação. Se casaram em 2019 no civil, mas não deu tempo de casar na igreja, pois Emerson foi preso, por um assalto feito há um tempo.

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Cadeia e planos futuros

Na prisão, Emerson está demonstrando bom comportamento e, com o apoio do advogado pago por Lana, pode ser que ele não precise passar os 6 anos preso. Por enquanto, tanto ela quanto as filhas se correspondem com Emerson por carta, já que as ligações são semanais e só duram 5 minutos. Eles planejam morarem todos juntos assim que ele cumprir a pena.

Por mais que Lana peça para não ser chamada de doente na reportagem em que contou sua história, dizendo que “as pessoas acham que o que senti foi um distúrbio, que confundi ter medo com amar“, isso pode sim ser uma doença. Pode ser que ela esteja sofrendo de síndrome de estocolmo, um distúrbio pós-traumático, em que a vítima pensa que ama o agressor. Mesmo que não seja o caso, o acompanhamento de um psicólogo só pode vir a ajudar, sendo extremamente recomendado.

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