A história dessa mãe serve para mostrar que você deve sempre prestar atenção aos sinais do dia a dia. Ela tinha acabado de ter sua bebê e não sabia que as coisas andavam muito diferentes dentro do seu corpo. Conheça o caso da mulher que perdeu parte da audição durante a gestação e só descobriu tempos depois.
O que aconteceu
Primeiro de tudo, é importante saber que não foi a gestação em si que causou a surdez. Na realidade, ela foi a impulsionadora para que isso acontecesse. Em outras palavras, ela desencadeou um processo que já era genético, consequentemente, poderia se desenvolver em outras etapas da vida, como a menopausa, por exemplo.
Foi exatamente durante a gravidez que ela perdeu 60% da sua audição em um dos ouvidos. Só que ela não sabia disso! Isso porque um ouvido acabava compensando o outro. Automaticamente, ela virava mais o outro ouvido para escutar melhor e até colocava o telefone no ouvido bom, sem se dar conta.
Sinais da perda auditiva
Os primeiros sinais foram dados assim que a bebê nasceu. Ela e o marido tiveram sérias discussões porque Raquel não ouvia a pequena chorando. Ficava parecendo má vontade ou preguiça, mas na realidade, a depender da forma que ela deitava, não conseguia ouvir mesmo. Isso porque se cobrisse o ouvido bom com o travesseiro, realmente não ouviria os chorinhos.
Porém, ela só veio entender que alguma coisa não ia bem quando voltou a trabalhar. Depois de alguns dias, suas colegas de trabalho – incluindo a chefe – perguntaram se ela estava bem. Já que sempre que a chamavam, ela não respondia, sendo necessário chegar perto e falar com ela frente a frente para ter uma resposta.
Em outras palavras, é uma doença que causa a surdez por causa do mau funcionamento do estribo, fazendo com que “o som” não passe corretamente para a orelha interna. Ela tem causa genética e pode se manifestar em casos de “distúrbios vasculares, metabólicos, hormonais e autoimunes, infecções por vírus e os traumatismos”.
É importante lembrar que ela sempre soube que a família tinha a tendência a ter a otosclerose, mas nunca deu muita importância. Por isso, é fundamental que a pessoa esteja sempre atenta aos sintomas e conheça as doenças que pode herdar de seus familiares. Um acompanhamento médico de confiança é fundamental nesse processo.

