glória maria
Imagens: reprodução Instagram @gloriamariareal

Morre Glória Maria, ícone do jornalismo brasileiro

Glória faleceu aos 73 anos de idade, vítima de um câncer no cérebro.

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Na manhã desta quinta-feira, dia 2 de fevereiro, faleceu a jornalista Glória Maria, aos 73 anos de idade.

Muito conhecida pelos brasileiros, ela deixa um legado inspirador de pioneirismo no jornalismo da televisão brasileira.

De acordo com uma nota da Rede Globo à imprensa, Glória Maria tinha câncer no cérebro e fazia tratamento para combater as metástases, mas, nos últimos dias, a medicação deixou de surtir efeito.

Ela já tinha superado um tumor no cérebro em 2019, mas a doença voltou no final de 2022 com mais força, e Glória se afastou do trabalho para cuidar da saúde.

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A vida profissional da jornalista sempre foi na Globo, e foi na emissora que ela quebrou barreiras e abriu muitas portas. Glória deixou seu nome marcado na história como uma mulher pioneira e vencedora de grandes desafios.

Glória começou na Globo em 1970, e logo no ano seguinte apresentou sua primeira reportagem. Dali em diante, não parou mais.

Ela foi a primeira pessoa negra a aparecer diante das câmeras no jornalismo brasileiro. Também foi a primeira mulher a fazer cobertura de guerra e a primeira profissional a entrar ao vivo no Jornal Nacional em cores, o que aconteceu em 1977.

Muitos lembram dela apresentando o Fantástico, de 1998 a 2007, e depois o Globo Repórter. Mas, ela também atuou como âncora no RJ TV, Bom Dia Rio e Jornal Hoje.

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Também lembramos bastante de Glória Maria em suas expedições pelo mundo. Enquanto repórter, ela viajou para mais de 100 países, fazendo coberturas muito importantes.

Entre viagens incríveis e muito trabalho, que lhe rendeu grande reconhecimento, Glória teve momentos em que viu a injustiça de perto. Passou muito preconceito por ser mulher e negra, buscando seu espaço. Mas, ela sempre venceu.

Além da vida profissional admirável, Glória foi inspiração para a adoção. Em 2009, quando ela visitou a Organização de Auxílio Fraterno, em Salvador, adotou Laura e Maria, quando as adolescentes ainda eram crianças. Ela conta que não tinha o sonho de ser mãe, mas, quando viu as meninas, soube que precisava voltar para casa com elas.

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