Meninos solares: irmãos paquistaneses com doença rara que não conseguem viver sem sol!

Neste artigo contamos a história de dois irmãos que sofrem de uma doença rara relacionada com o sol. Basicamente, quando este se põe, os irmãos ficam sem se movimentarem.

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Shoaib Ahmed e Abdul Rasheed são duas crianças e têm nove e treze anos. Eles são irmãos e vivem em Quetta, uma cidade paquistanesa. Até aqui tudo bem.

Ora, o que você não deve saber é que eles padecem de uma doença bem rara. Durante o dia, eles estudam, brincam e praticam esporte, como qualquer outro colega da idade deles, mas, à noite, paralisam totalmente. Sim, leu bem. Eles não falam, não andam, nem comem, nem bebem, nem abrem os olhos, nem conseguem se mexer.

Este problema os acompanha desde bebês e são mesmo conhecidos na cidade onde vivem por “os meninos solares”. O pai, Efe Mohamed Hashim, falou que a doença de seus filhos vem desde o nascimento e gostava que seus filhos pudessem, um dia, andar à noite. Estes meninos dependem mesmo da luz do sol para viverem sua vida normal. Caricato, você não acha

Eles são mesmo um grande mistério para a medicina. É uma intriga para a comunidade médica que não consegue tratar nem diagnosticar o caso, pois trata-se de uma doença desconhecida até à data.

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O caso já foi bastante divulgado pelos meios de comunicação social e, os médicos do Instituto de Ciências Médicas do Paquistão souberam da situação dos meninos e resolveram investigar para tentarem arranjar um tratamento sem custos para a família. Os meninos foram internados nesse instituto e foram feitos vários testes clínicos. Os médicos já contataram instituições de saúde de todo o mundo, fornecendo os resultados das avaliações clínicas, aguardando alguma ajuda sobre o caso bem intrigante.

O pouco que conseguiram perceber é que Shoaib e Abdul reagem bem ao tratamento com neurotransmissores. Eles conseguem fazer já alguns movimentos durante a noite. O pai deles conta que chorou de alegria quando os viu a beber sozinhos e a subir escadas. Apesar do êxito deste tratamento, os médicos continuam a questionar esta doença.

Todavia, as análises de DNA que aguardam vão ajudar a descobrir mais sobre a doença e tratamentos mais adequados. Além disso, os médicos têm investigado o histórico da família, assim com as condições ambientais em que as crianças vivem. As crianças têm um irmão de um ano que revela já os mesmos sintomas. Contudo, parece mesmo que tudo aponta para alguma enfermidade que tenha atingido os filhos varões, já que as irmãs não têm esta doença.

De acordo com algumas pesquisas por parte dos médicos, existe uma forte probabilidade de esta doença genética ter surgido devido aos pais serem familiares próximos, neste caso primos.

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