Ministério da Saúde aprova medidas para diminuir o sódio nas comidas

Acordo entre o governo brasileiro e a indústria alimentícia pretende tornar os alimentos industrializados mais saudáveis para a população

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Um dos maiores vilões, quando o assunto é a hipertensão e o AVC, é o sódio. E esse elemento está presente, em altas quantidades, em diversos alimentos do dia a dia, especialmente os industrializados.

Diversos alertas foram feitos, tentando fazer com a população reduzisse o consumo de sódio. Mas, é complicado simplesmente dizer que faz mal e não apresentar nenhuma alternativa mais saudável e acessível para a maior parte dos consumidores.

Por isso, finalmente, o Ministério da Saúde resolveu agir, fazendo um acordo com as empresas para mudar a composição dos alimentos. Até 2020, o objetivo é retirar 28 mil toneladas de sódio da mesa dos brasileiros.

A primeira fase é focada em pães e massas. É uma mudança lenta, porque envolve a alteração da fórmula dos produtos. A Associação Brasileira das Indústrias de Alimento (Abia) informou que é o momento de testar os sabores e experimentar novas tecnologias e, em seguida, colocar no mercado estes alimentos renovados.

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Saúde

O sódio é um elemento essencial para o funcionamento do nosso corpo. É um mineral que tem a função de equilibrar o líquido no organismo, atuar na contração dos músculos, fornecer energia e agir no controle do ritmo cardíaco.

Porém, o excesso desse elemento é responsável por inúmeras doenças. É um dos principais causadores da hipertensão e também está envolvido nos casos de AVC e de várias doenças renais.

Os objetivos do ministério na redução do sódio são:

Pão de forma

2017: Máximo de 450mg para cada 100g de pão

2020: Máximo de 400mg para cada 100g de pão

Bisnaguinhas

2017: Máximo de 388mg para cada 100g do produto

2018: Máximo de 350mg para cada 100g do produto

Massas instantâneas

2018: Máximo de 1,84g por 100g de massa

Mas tenha cuidado com os excessos

Como já foi dito, o sódio tem a sua importância para o organismo, por isso não podemos ser radicais e excluí-lo da dieta. Mas um consumo consciente, com alternativas mais saudáveis e acessíveis deve sim, ser incentivados.

Os estudos sobre o perigo de um determinado elemento podem acabar sendo transmitidos sem a devida confirmação, fazendo com que diversos mitos sejam criados, como foi o caso do caldo em cubo.

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Indispensável na cozinha da maioria das pessoas, os famosos quadradinhos de caldos já sofreu por ter em sua composição o glutamato monossódico (GMS), o que fez com que diversas pessoas o acusassem de ser causador de câncer.

O alarde do perigo do GMS já foi acalmado, visto que os potenciais riscos para a saúde nunca foram, efetivamente, comprovados. Mas, o que é inegável no caldo em cubo é a sua altíssima concentração de sódio. Por isso, ao invés de esperar pela mudança na indústria, comece a sua em casa. Faça o seu próprio caldo em cubo. Aprenda:

Caldo em cubo caseiro

Em uma forma de gelo, coloque ervas de sua preferência e preencha com azeite. Congele e retire-as na hora em que for usar.

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De forma geral, reduza o consumo das refeições industrializadas e invista mais em frutas e legumes, de preferência orgânicos. Sua saúde agradece!

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