marido ignorante
Crédito: Freepik

Como lidar com marido ignorante

Marido grosso ou abusivo? Veja a diferença e como lidar melhor com a situação

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Seu marido ou namorado é grosseiro e ignorante com você? Saiba como lidar com a situação e identificar quando ela é somente um problema sério ou um crime grave. Sim, às vezes o que parece um caso de falta de educação aguda se trata de violência doméstica. Saiba qual é a diferença e como agir em cada caso.

Grosseria ou violência doméstica?

Primeiro de tudo, é fundamental entender a diferença entre um marido sem educação e grosseiro de um agressor. Apesar da violência envolver grosseria, nem todo homem ignorante é um abusador.

A grosseria por falta de educação e limite em casa (quando criança) é mais pontual e pode ser melhorada. Porém, pode ser que não mude tão facilmente, sendo interessante colocar na balança se vale a pena estar com uma pessoa ignorante e que explode quando é contrariada, como uma criança birrenta.

Já o abuso envolve a manipulação emocional da vítima, que se sente culpada pela explosão do homem. Além disso, é feita constantemente, desde forma mais simulada e indireta, como também escancaradamente. Entenda melhor conhecendo o caso da modelo que foi casada com o ator de Chiquititas que a violentava de forma impensável. Veja as coisas que ela não fazia ideia de que se tratava de violência doméstica. Assista:

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Se for grosseria

Ok, você acha que não é um caso de abuso e sim de um menino mimado que não cresceu e não sabe lidar com os próprios sentimentos. Então veja o que fazer para ajudá-lo a ser uma pessoa mais agradável:

  • Não permita: assim que ele começar a gritar e xingar, pare de ouvir. Diga que você não aceita ser tratada assim e saia de perto. Quando ele te procurar para conversar, provavelmente vai explodir novamente, saia de perto. Faça isso até ele se acalmar.
  • Não grite de volta: o que irrita ainda mais uma pessoa raivosa? Ser ignorada! Não grite, não xingue, não se iguale. Se você quer que ele mude, seja o exemplo. Simplesmente se afaste.
  • Se afaste fisicamente: ele continua te seguindo pela casa e sendo um grosseirão? Saia de casa e vá tomar um café com sua amiga ou sua mãe. Se puder, leve as crianças também e deixe a casa um vazio perfeito para ele se acalmar e pensar melhor.
  • Reforce as boas atitudes: quando ele for falar mais calmo com você, responda educadamente e elogie. Sim, vai ser difícil, mas vai valer a pena.
  • Não responda: se for muito tarde ou você não tiver como sair de casa, recorra à técnica da pedra cinza — não manifeste nenhuma reação física ou verbal. Diga que não aceita e não concorda com o que ele está dizendo e permaneça lá, plácida, até que ele canse e saia. No dia seguinte, quando puder agir, fale o quanto aquilo foi desprezível e que você não vai aceitar.
  • Sugira terapia: exija que ele faça terapia de casal e tentem buscar formas mais saudáveis de levar o relacionamento.

Mas nunca, nunca aceite calada ou acredite nas besteiras que ele diz de cabeça quente. A falta de educação de um homem não pode definir quem você é. E se nada disso funcionar, talvez seja hora de partir para uma nova vida, mais saudável.

Veja também: 6 Erros que quase todo homem comete em relacionamentos

Se for violência doméstica

Nesse caso, o que você precisa fazer urgentemente é se afastar dessa pessoa. Se vocês têm filhos juntos, vale a pena fazer algumas consultas com um psicólogo primeiro para ter as ferramentas adequadas para que não se tenha tanto impacto sobre eles. Lembre-se que é muito pior para as crianças verem a mãe sendo tratada como lixo do que passar por um processo de separação.

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Conte com sua família, amigos e o poder público. Converse, não enlouqueça sozinha, porque sim, ele vai tentar te provar que você está vendo coisas e que não presta para nada. Vai te fazer sentir um nada no mundo e que somente ele pode te ajudar, por ser uma homem tão maravilhoso e benevolente. Não caia nessa conversa! Procure ajuda, sem vergonha de ter demorado para reagir.

Em casos que já chegou ao abuso físico, conte com a Delegacia da Mulher da sua cidade, a Polícia Militar (disque 190), a Central de Atendimento à Mulher (disque 180) ou com a Defensoria Pública. Para quem não tem para onde ir ou com quem contar, existem as Casas da Mulher Brasileira, os Centros Especializados de Atendimento à Mulher e Casas Abrigo. Você não está sozinha! Força!

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