O cantor Agnaldo Timóteo faleceu no dia 3 de abril de 2021 por conta de complicações da Covid-19, aos 84 anos de idade. Pouco tempo antes disso, ele sofreu um AVC e um princípio de infarto.
Com esse ocorrido, que o deixou alerta sobre o risco de morte, ele pediu ao seu advogado e amigo de longa data, Sidney Lobo Pedroso, que desse entrada nos documentos para oficializar a adoção de sua filha do coração, Keyty Evelyn.

Em um vídeo para o advogado, Agnaldo disse: “Dr. Sidney, essas fotos que eu mandei para você, são da minha filha, que eu adoro desde março de 2008, quando a conheci, na porta do meu gabinete, ao lado da mãe, quando eu era vereador em São Paulo. Preciso legalizá-la para que ela seja Keyty Evelyn Timóteo. Ela já tem um documento como minha herdeira, mas quero que ela seja minha filha oficial. Gostaria que você providenciasse tudo. Ela é a razão da minha vida”.

Agnaldo conheceu Keyty quando ela tinha 2 anos de idade e apareceu na porta do seu gabinete junto da mãe. Na época, Agnaldo era vereador em São Paulo. Desde lá ele resolveu tomar conta da menina que virou a razão de sua vida.
Porém, os irmãos do cantor nunca aceitaram Keyty, e por isso ficaram revoltados ao saber que ele havia deixado metade de sua herança de R$ 16 milhões para ela, que hoje está com 14 anos.
Os outros R$ 8 milhões, Agnaldo determinou, em seu testamento, que fossem divididos entre 2 sobrinhos e 2 de seus 6 irmãos.

Como Keyty ainda é menor, Agnaldo também pediu para que seu advogado assumisse a guarda da menina e cuidasse de seus bens até ela atingir a maioridade.
A adoção de Keyty não chegou a ser finalizada antes da morte do cantor. Mas, quando isso acontecer, ela se tornará herdeira de 100% da fortuna de Agnaldo.

Agora, os irmãos do cantor querem anular o testamento alegando que ele estava senil quando fez essa divisão de bens. Sua irmã Ruthinete é a mais revoltada, chegou a dizer que Keyty veio de lixo e para o lixo vai voltar.
De acordo com Timotinho, que é sobrinho e ex-assessor do cantor, a menina nunca foi aceita, mas os irmãos não terão o que fazer quando sua adoção for legalizada, ainda que consigam anular o testamento.

