Todas as pessoas têm a consciência que um bebê necessita de muitos cuidados diferentes, é um fato. Apesar disso, os pais de uma menina de 1 ano e 10 meses não compreenderam muito bem. Esses pais foram acusados de negligência por terem um bebê com mais de 100 larvas na cabeça. Como isso é possível? Acompanhe e descubra.
História do bebê com mais de 100 larvas na cabeça
No dia 3 de abril deste ano, uma criança de apenas 1 ano e 10 meses foi levada ao Hospital Infantil Maria Lucinda, no bairro de Parnamirim, zona norte de Recife. Seu estado era alarmante, pois tinha uma infestação de larvas de moscas em sua cabeça, além de um ferimento na nuca. Com esta situação, os médicos que estavam cuidando da criança acionaram o Conselho Tutelar de Recife.
Segundo as informações disponibilizadas pelo hospital, a menina teve ferimentos em seu couro cabeludo, o que ocasionou uma encefalite. Trata-se de uma inflamação no cérebro que pode ter danos permanentes. Essa inflamação causou uma grande perfuração na cabeça deste bebê.
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Intervenção do Conselho Tutelar
Algum tempo depois, a menina recebeu alta do hospital e foi encaminhada para uma casa de acolhimento, onde ficará até que a Vara de Infância e Adolescente tome uma decisão a respeito do seu futuro. As especulações são entre voltar para a casa dos pais ou dar total tutela aos avós, para que cuidem dela.
Enquanto isso, está sendo feita uma investigação sobre a realidade familiar dos responsáveis da menina. Por enquanto, já foi constatado que ela vive com outros seis irmãos no bairro de Macaxeira, na zona norte de Recife. Além disso, também já se constatou que os outros seis filhos do casal sofreram com a negligência dos pais, onde não foram levados para nenhuma consulta médica nos últimos dois anos, bem como, não tomaram as vacinas.
O Conselho Tutelar de Recife também descobriu que as carteiras de vacinação dos filhos mais novos estão totalmente desatualizadas, o que pode indicar a total falta de vacinas. Essas informações foram confirmadas também na Unidade de Saúde da Família que atende no bairro onde a família vive.
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Como se já não fosse o suficiente, o Conselho Tutelar de Recife também descobriu que três dos seis irmãos da menina já não vão à escola por pelo menos dois meses. Por conta disso, as outras crianças também serão levadas para avaliar qual será o destino dos irmãos.
De acordo com o Conselheiro que acompanha o caso de perto, Ozéias Paulo, os pais destas crianças estão violando os três deveres básicos de responsáveis por menores de idade, que são: Cuidar, Educar e Proteger.
Por causa disso, o Ministério Público e o Departamento de Polícia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) estão sendo acionados contra os pais das crianças.
