Grupo de Hospitais planeja acabar com a escassez e preços altos de medicamentos

Assim como no Brasil, os problemas com a falta de remédios e os preços absurdos também acontece nos Estados Unidos. Mas uma Organização tem planos para acabar com o defeito no sistema.

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Depois de longos anos de mãos atadas pela falta de medicamentos essenciais nas redes de hospitais, um dos maiores Sistemas Hospitalares dos Estados Unidos está reunindo aliados para a formação de um negócio próprio para a produção de medicamentos.

Essa solução acabaria com o monopólio da indústria de fármacos, que atualmente abusa do poder que tem em mãos, deixando de produzir ou elevando absurdamente os preços de remédios essenciais para os tratamentos mais comuns na população.

De acordo com o executivo-chefe da iniciativa, Dr. Marc Harrison, este plano pode acabar com o descaso dos grandes investidores que usam seu atual poder para manter o povo doente e à beira da morte enquanto lucram.

Ainda não há uma lista dos remédios genéricos que o Grupo sem fins lucrativos Intermountain Healthcare, líder da iniciativa, pretende produzir. Mas certamente darão prioridade para as substâncias mais usadas dentro dos Hospitais para manter o tratamento de pacientes internados, como morfina e remédios para problemas cardíacos, que são justamente as mais escassas ou com preços mais elevados.

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O Grupo deixa claro que não acusa toda a indústria de fármacos existente no País, mas os focos isolados de problemas com a corrupção prejudicam a saúde a ponto de precisarem fazer algo a respeito.

Para isso, eles estão buscando o apoio da maior quantidade de Hospitais possível, pois sabem que para bater de frente com os gigantes da indústria, precisam de forças. O apoio dos Hospitais virá na forma de compra. Todos precisam comprar a produção de medicamentos o suficiente para manter a nova indústria de pé.

Mesmo que com essa iniciativa as demais indústrias de medicamentos sintam-se ameaçadas e comecem a baixar seus preços e aumentar sua produção fazendo com que a nova empresa se enfraqueça, ainda vale o esforço, pois o que importa é acabar com a escassez e proporcionar atendimentos dignos aos cidadãos.

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