Crédito: Reprodução redes sociais

Homem vandaliza sorveteria, se diz “cidadão de bem” e se recusa a usar máscara

O que a atitude dele representa de fato?

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De acordo com o Diário Oficial da União, com a publicação da Lei nº 14.019/2020, tornou-se obrigatório “o uso de máscaras de proteção individual em espaços públicos e privados“, enquanto perdurar a pandemia. O que todo cidadão de bem deve fazer é seguir a lei, concorda? Pois não foi bem isso o que aconteceu nesse episódio revoltante.

Um homem entrou em uma sorveteria, que está seguindo todas as recomendações para evitar novas contaminações, enquanto a mulher que o acompanhava esperava do lado de fora, já que só pode entrar um cliente por vez. Nada satisfeito, ele foi fazer a compra, porém usando a máscara no queixo, deixando a boca e nariz desprotegidos.

Para sua segurança e dos outros clientes e funcionários, a mulher que trabalha no caixa pediu para que ele colocasse o equipamento de proteção de volta, como já fez com alguns outros esquecidos. Porém, sua reação foi absurdamente violenta, vandalizando a loja e – pasme – tentando dar um tapa na mão da funcionária. Veja que cena vergonhosa:

O homem se defendeu em suas redes sociais (já apagadas por causa da repercussão), dizendo que é um “cidadão de bem” e que sua família está sofrendo com isso. Provavelmente ele desconhecia a lei sancionada pelo presidente, que obriga o uso de máscaras, não é? O mais interessante é que ele disse que ambas as partes estavam erradas! E melhor: que estava sendo crucificado. Um mártir, tadinho.

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O que isso realmente quer dizer?

Primeiro de tudo, ele não está seguindo a lei e pronto. Tem que usar a máscara, queira ou não, independente de ideologia. É regra que se aplica a todos, aliás, esse é um vírus realmente democrático, não escolhe um credo, raça, condição social ou time de futebol para contaminar.

Outro ponto essencial é a questão do respeito ao próximo. Se você não concorda, não entre. Simples. Gritar palavras de baixo calão, atacar, vandalizar e tentar bater só mostram o quão frustrado e descontrolado o humano pode ser (o que não se sabe se é o caso dele). Será que é efeito do confinamento (se é que ele fez) ou personalidade mesmo? Como será ele em casa?

Isso leva a mais uma linha – e muito séria – de raciocínio. Por que a mulher que estava na porta, que o acompanhava, não esboçou reação? O que se pode esperar agora é que a justiça seja feita, pois ambos abriram um Boletim de Ocorrência, que irá apurar quem está certo nessa situação.

Por agora, é torcer para que as funcionárias estejam bem e conversar sobre isso, para evitar novas atitudes como essa. Entre também nessa discussão e compartilhe seus sentimentos e impressões sobre o caso nos comentários, chamando os amigos para trocar ideias – afinal, o diálogo saudável é a base de toda sociedade civilizada.

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