Nessas últimas décadas as pessoas se acostumaram a saber de tudo o que acontece no mundo por meio da internet. Então, ficou muito mais fácil descobrir que certas coisas não são fatos isolados.
Por exemplo, tem cada vez mais casos divulgados de mulheres que só descobrem que estavam grávidas quando entram em trabalho de parto. Foi assim com a jovem brasileira Laura Campos e com a norte-americana Dannette Giltz que teve trigêmeos sem saber da gravidez.
Outro caso semelhante foi da britânica Claire Wiseman, de 27 anos, em 2018. Ao longo dos nove meses de gestação ela nem fazia ideia que estava esperando um bebê, pois não ficou com barriga, continuou sangrando (ela achava que era menstruação) e tomando pílula. Na foto abaixo, ela estava com 7 meses de gestação.
Foi tudo tão repentino que o parto aconteceu no chão da cozinha. Em abril de 2018 Claire estava na casa de sua mãe quando começou a ter fortes dores abdominais. Ela pensou que era uma cólica menstrual forte.
“Ao ver minha dor, minha mãe perguntou se eu poderia estar grávida e respondi categoricamente que não. Estava tomando pílula e achava que os sangramentos que tive eram menstruação. Porém, quando coloquei minha mão entre as pernas, senti uma cabeça. Fiquei muito chocada. Minha mãe começou a gritar histericamente para eu empurrar e minutos depois, meu bebê nasceu e ela me contou que era um menino. Foi surreal”, afirmou em entrevista ao Daily Mail.
E se você pensa que o bebê era muito pequeno para não causar qualquer volume na barriga da mãe, está enganada. O pequeno Finlay, que hoje está com 2 anos, nasceu com 3,3 quilos. Logo depois do parto, Claire e o bebê foram levados ao hospital para receberem os cuidados necessários.
Na época Claire estava com 25 anos e totalmente perdida com aquela situação inusitada. Dentro da ambulância, ela demorou para cair na real e perceber que tinha acabado de se tornar mãe de um bebê saudável.
“Os paramédicos me pediram para amamentá-lo na ambulância, mas eu recusei. Não conseguia aceitar que era meu bebê. Eu tomava pílula, menstruava e estava com a barriga lisa. Portanto, nenhum sintoma. Eu também saia para beber com meus amigos pelo menos uma vez por semana em bares e baladas. Não conseguia entender como poderia ter carregado um bebê por nove meses sem desconfiar. Felizmente, ele nasceu saudável”, disse.
Além de lidar com os próprios sentimentos, Claire precisava contar ao namorado, Ben. Quando finalmente pensou no que dizer, ela entrou em contato com ele e recebeu apoio, mas ambos estavam chocados.
“Não sabia como dar a notícia. Por fim, consegui mandar uma mensagem para ele e contar. Ben me ligou, disse para me manter otimista e que tudo ficaria bem. Quando ele chegou no hospital e me viu, nós dois começamos a chorar. Eu disse a Ben que não havia sequer olhado para nosso bebê porque estava com muito medo. Não sentia apego por nosso filho. Nós deliberamos por horas sobre adoção e outras opções”, relembra.
Levaram doze horas para que Claire tivesse coragem de olhar para o bebê, que ainda não sentia como seu filho. Mas, quando ela viu aquele pequeno ser, tudo mudou:
“Quando finalmente o vi, me apaixonei. Ele era o menino mais doce e todas as minhas preocupações foram embora. Ben e eu o chamamos de Finlay e decidimos que ele faria parte das nossas vidas. Depois do choque inicial, tudo se resolveu, mas não desejo isso para ninguém”.
