professora de idosos
Imagem reprodução: Freepik

Formada pedagoga aos 52 anos, ela se tornou professora de idosos

Nunca é tarde para realizar sonhos, mesmo que levem anos até atingir o objetivo.

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A professora de idosos, Eunice dos Santos, sente muito orgulho do que faz. Principalmente porque ela ajuda mulheres que têm uma história de vida parecida com a dela.

Desde nova, Eunice não pôde levar adiante seus planos de fazer faculdade, pois precisou trabalhar. Mas, ela sabia que esse dia chegaria.

Então, em 2014, aos 52 anos de idade, ela finalmente realizou o sonho de se formar em pedagogia. O próximo passo foi ajudar outras mulheres.

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Agora, Eunice é professora de idosos na Associação de Idosos, em Varjão, no Distrito Federal. Prestando serviço na parte administrativa da instituição, havia muito tempo ela vinha percebendo a necessidade de alfabetização das mulheres ali, que dividiam histórias parecidas com a dela.

“Tendo dedicado a vida ao trabalho ou à família, elas não conseguiam, por exemplo, assinar o nome em um documento”, conta Eunice.

Agora, essas mulheres podem pensar em fazer muito mais do que antes, pois aprendem a ler e a escrever, e o mundo se abre para elas de uma forma muito diferente, com mais possibilidades e mais independência. É isso que a alfabetização faz, e ainda mais, quando se tem uma professora dedicada e paciente como Eunice.

“Procuro estimular o aluno como um todo, de um jeito leve. Com brincadeiras, levamos em conta a vida difícil delas, conversamos muito”, conta a professora.

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O material, como lápis, caderno e apostilas, vem de doações de pessoas dispostas a ajudar o projeto. E que continue até quando a professora tiver condições de lecionar, ajudando cada vez mais mulheres a descobrir um novo mundo de possibilidades.

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Conteúdo extraído da reportagem “Ler o mundo”, publicada originalmente na Sorria #74, em junho de 2020.

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