golpe milionário
Foto: Reprodução

Filha é presa por dar golpe milionário na própria mãe

Segundo a Polícia Civil, a idosa era agredida e ameaçada para fazer pagamentos à filha e sua quadrilha.

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Conforme matéria da Jovem Pan, a Polícia Civil do Rio de Janeiro, em conjunto com a Delegacia Especial de Atendimento à Pessoa da Terceira Idade (Deapti), prenderam nesta quarta-feira, 10 de agosto, uma mulher suspeita de aplicar um golpe milionário contra a própria mãe, uma idosa de 82 anos.

Ao todo, os prejuízos somam mais de R$720 milhões, incluindo o roubo e venda de obras de artistas renomados, como Tarsila do Amaral e Di Cavalcanti, joias e transferências bancárias.

De acordo com as investigações, a filha da idosa não agia sozinha. Ela tinha pelo menos 3 comparsas no crime, que começou em janeiro de 2020.

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A idosa, que é viúva de um grande colecionador e negociador de arte, é uma pessoa ligada ao misticismo e, por isso, acreditou quando uma vidente disse a ela que sua filha morreria em breve.

Segundo a Polícia Civil, “por ter um lado místico e uma filha que enfrenta problemas psicológicos desde a adolescência, a idosa foi convencida, inclusive pela filha, a realizar os pagamentos solicitados para o tratamento espiritual”.

Foi assim que a filha criminosa começou a extorquir a própria mãe, exigindo que ela lhe fizesse transferências que somaram, em apenas 13 dias, cerca de R$5 milhões.

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Não demorou para que a filha começasse a dispensar os empregados da casa para isolar a mãe do convívio social e para manter seu plano em segredo. Apenas os comparsas eram permitidos na casa delas.

De acordo com a polícia, a idosa chegou a suspeitar do golpe milionário e suspendeu os pagamentos, mas foi ameaçada e agredida pela filha e outros membros da quadrilha.

Batizada de Operação Sol Poente, em razão de uma das obras apreendidas, a ação policial busca cumprir seis mandados de prisão, além de decisões judiciais de busca e apreensão e bloqueio de bens.

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Ao todo, 16 obras foram roubadas, três delas avaliadas em mais de R$300 milhões e recuperadas em uma galeria de arte de São Paulo.

Fonte: Jovem Pan

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