Logo em que a pandemia do novo coronavírus foi decretada, foi dito que os idosos estavam entre os principais grupos de risco, devido a sua saúde frágil. Então, os funcionários dos lares de idosos tiveram uma grande preocupação em proteger seus residentes.
Em Corbas, comuna francesa na região metropolitana de Lyon, os 106 velhinhos de um lar tiveram muita sorte por contarem com uma administradora e colaboradores tão dedicados e especiais.
Valerie Martin, que administra o lar de idosos, decidiu que protegeria todos do lar de um jeito diferente. “Eu disse ‘não’. Não vai acontecer aqui. Meus moradores ainda têm muito pelo que viver‘”, contou ela.
Então, Valerie decretou quarentena total no lar. Ninguém de fora entraria e ninguém de dentro sairia por 3 semanas. Ela precisou conversar com seus colaboradores para saber quem estaria disposto a ficar confinado com os idosos durante todo esse tempo.
Para sua surpresa, 29 colaboradores vieram de “mala e cuia” para o lar dos idosos, dispostos a tornar todo aquele tempo mais agradável e bem vivido.
Durante essa espécie de “acampamento de férias”, os profissionais que estavam cuidando dos idosos organizaram várias brincadeiras, entre elas, festa do pijama, casamento de mentirinha, reuniões, jogos e refeições em grupo. Eles estavam seguros para ficarem próximos uns dos outros, já que não estavam tendo contato com ninguém de fora.
O tempo do confinamento foi maior do que o esperado. No fim das contas, foram 47 dias de quarentena, e o resultado não poderia ser melhor. Todos os idosos foram testados e deram negativo para covid-19. A estratégia de Valerie foi um sucesso.
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