O álcool em gel virou um dos produtos de limpeza mais populares nessa época de coronavírus. De fato, ele é uma opção que desinfeta as mãos imediatamente e que é menos agressiva para a pele do que o álcool líquido 70%. Mas, não quer dizer que seja uma opção boa para usar o tempo todo. O excesso de álcool em gel também pode ser prejudicial para a pele.
De acordo com o dermatologista Gerson Dellatorre, do Hospital INC de Curitiba, em entrevista para a revista AnaMaria Digital, o que acontece é que o excesso de álcool em gel anula a função do manto hidrolipídico que é uma proteção da pele para mantê-la hidratada.
Então, como consequência, o uso frequente desse álcool pode deixar as mãos ressecadas, inclusive com rachaduras, ásperas e avermelhadas, causando desconforto. Algumas pessoas podem ser sintomas de reações alérgicas, como coceira, dor e queimação na região onde o álcool está sendo aplicado em excesso.
Como usar álcool em gel do jeito certo?
Então, se não faz bem usar o álcool em gel o tempo todo, é preciso saber o que fazer. A recomendação do médico é que se dê preferência por lavar as mãos com água e sabonete sempre que possível, respeitando a regrinha dos 20 segundos para garantir a eliminação do vírus.
O álcool em gel deve ser deixado para os momentos em que não puder desinfetar as mãos com água e sabão. Nesse caso, é interessante ter junto um creme hidratante para aplicar nas mãos alguns minutos depois de passar o álcool em gel.
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