Em 30 anos, 99% das aves terão plástico nos estômagos
Crédito: Freepik

Em 30 anos, 99% das aves terão plástico nos estômagos

Hoje o índice é de 90% no Mediterrâneo. Entenda a previsão

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Que a situação do lixo no mundo não está fácil você já sabe. Tanto que a Alemanha até proibiu a produção e comercialização de alguns descartáveis feitos de plástico. E sabia que boa parte desse material tão comum acaba na barriga de algum animal? De acordo com a World Wide Fund For Nature (WWF), em apenas 3 décadas quase todas as aves terão plástico no estômago.

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Plástico dentro de aves

Segundo a WWF, as aves acabam ingerindo o plástico de duas formas: diretamente, quando encontrado na natureza, ou indiretamente, comendo presas que já o ingeriram anteriormente, como os peixes. E isso atinge não somente a elas e os peixes, mas também tartarugas, cachalotes, baleias, golfinhos-nariz-de-garrafa, golfinhos-risso e golfinhos- riscados, entre outros animais.

Para você ter uma ideia do tamanho do problema, em 1960, a quantidade de aves que apresentava restos de plástico no estômago era de 5%. Hoje são cerca de 90% e em apenas 30 anos será a quase totalidade, somando 99% delas.

A WWF já contabilizou situações preocupantes e outras terríveis, como quando “fibras e microplásticos foram encontrados em ostras e mexilhões, enquanto pacotes e cigarros foram encontrados em grandes peixes. O caso mais extremo foi quando 9m de linha de pesca, 4,5m de mangueira flexível, 2 vasos de flores e várias lonas de plástico foram encontrados no estômago de uma cachalote perdida“.

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Nem mesmo as fezes humanas estão livres dos resquícios de plástico, mostrando que ele pode afetar também quem está no topo da cadeia alimentar. De acordo com reportagem da Revista Galileu, todos os participantes de uma pesquisa apresentaram partículas de plástico nas fezes, sendo que elas se diferenciavam em 9 tipos diferentes!

Segundo a WWF, a única forma de reverter esse quadro é seguindo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA). Assim, as pessoas podem começar a se comprometer mais com o desenvolvimento sustentável, tendo qualidade de vida e preservando a biodiversidade do planeta, a única casa conhecida que pode abrigar a espécie humana.

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