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Crédito: Freepik

Parkinson: cura para a doença pode estar cada vez mais próxima

Conheça os tratamentos e inovações que buscam a cura ou pelo menos a melhora do mal de Parkinson

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O mal de Parkinson vai tomando conta da mídia, por conta das celebridades que padecem dessa doença. Da lista de famosos que sofrem, ou sofreram, com a enfermidade fazem parte o ator Michael J. Foz, o pugilista Mohamed Alí e o pintor surrealista Salvador Dalí.

Avanços significativos na busca da cura para Parkinson

Uma cientista de origem mexicana parece estar muito perto de encontrar a cura para essa doença. Graças a um imunossupressor, Gabriela Caraveo Piso está cada vez mais perto de colocar um fim a essa condição debilitante. Ela fala em seu estudo que o medicamento Tacrolimus interage com a proteína tóxica, ajudando a combater a doença.

Pesquisadora no Instituto de Investigação Biomédica Whitehead, nos Estados Unidos, Gabriela descobriu mais um ponto que pode ajudar na cura. Essencial para o organismo, o cálcio, enquanto mensageiro intracelular, pode revelar-se letal para as células do cérebro, quando em grande quantidade. Entenda melhor.

Células danificadas

O grupo de doenças neurológicas onde se encontra o Parkinson é caracterizado por aumentar a ação de uma proteína tóxica. Isso faz com que aumente os níveis de cálcio no interior das células. Por sua vez, isso leva a um aumento da enzima tirosina. É ela quem se livra dos fosfatos, que fazem a comunicação entre as células, o que vai fazer com elas sejam destruídas.

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Depois de uma série de análises em várias cobaias, Gabriela concluiu que é possível reduzir os níveis de ativação da enzima sem eliminá-la por completo. Fazendo um reajuste nessa ativação, a enzima deixa de contatar com a proteína tóxica, redirecionando a comunicação. Dessa forma não ocorrem tantas falhas nas funções motoras.

Para reduzir a toxicidade, nada se revelou ainda melhor que o fármaco tacrolimus. Esse imunossupressor é responsável por erguer uma barreira  que impede a ativação da enzima no cérebro. Tudo isso enquanto parece diminuir os sintomas tóxicos que estão associados a essa doença!

Outro tratamento para Parkinson

Cientistas da Universidade Rutgers e da Scripps Research também encontraram outra forma de lidar com a doença, que tem sido muito promissora. Em um novo estudo, eles descobriram “uma pequena molécula que pode desacelerar ou interromper a progressão da doença de Parkinson”.

Dessa forma, os pesquisadores conseguiram reunir um pequena molécula semelhante a algumas drogas que tratam a doença à estrutura do RNA, chamando esse composto de Synucleozid. Ele age diretamente na produção da proteína tóxica, evitando que aumente e acelere a doença.

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Ambos os estudos estão em andamento, buscando resultados a longo prazo. Isso porque devem ser testados em larga escala em pessoas, não apenas em laboratório, e isso requer uma burocracia gigantesca. Tomara que liberem logo os novos estudos para que se possa finalmente, colocar um fim ao mal de Parkinson.

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