Com um possível retorno às aulas para muitas escolas, os pais estão cada vez mais preocupados com a covid em crianças. Porém, tem muita coisa sendo compartilhada que não é verdade. Veja então o que é fato e o que é mito, ajudando sua criança a ficar mais segura e protegida.
1. Crianças têm os mesmos sintomas dos adultos
Verdade. Ao contaminar uma pessoa, de qualquer idade, o coronavírus pode causar tosse, febre alta, problemas gastrointestinais ou coriza. Nos pequenos, você também pode notar irritabilidade, cansaço, dificuldade para comer e para dormir.
2. Hospitais pediátricos são mais seguros
Verdade. Como grande parte dos infectados é de adultos, os hospitais pediátricos tendem a ser mais seguros. Isso porque há um menor risco de exposição ao vírus, sendo mais recomendado para recorrências comuns do que os hospitais e clínicas gerais.
3. Bebês também pegam covid
Verdade. O vírus pode contaminar qualquer um, em qualquer idade. O que muda é a facilidade com que isso acontece e, principalmente, os sintomas percebidos. Ou seja, é difícil, mas pode acontecer, sim.
4. Máscaras são perigosas para crianças
Mito. Apenas bebês até 2 anos e crianças com necessidades especiais não devem usar a máscara. Se feito da forma correta, ela irá proteger não somente a criança, mas também toda a sua família.
Aproveite para ver: como adaptar uma máscara de adulto para uma criança usar
5. Criança não deve tomar as outras vacinas na pandemia
6. A covid está causando SIM-P em crianças
Verdade. A Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica (SIM-P) é uma das consequências do coronavírus em crianças. Porém, é muito rara, contando menos de 200 casos no Brasil. Os sintomas são febre, conjuntivite, placas avermelhadas na pele e problemas gastrointestinais.
7. Tem que lavar roupas e sapatos toda vez que chegarem em casa
Verdade. Claro que não dá para lavar o tênis da escola todos os dias, mas ele deve ficar em local separado e ser limpo com álcool ou água sanitária diluída em água. As roupas podem ser lavadas, reduzindo as chances de contaminação.
Com relação à imunidade, não há estudo que comprove a eficácia do consumo de vitaminas C, D ou zinco para barrar o coronavírus. Porém, é um fato que um organismo resistente tem menor chance de adoecer e tende a reagir melhor.

