Um estudo suíço, publicado no BMJ Journals, analisou 3.462 pessoas com idade entre 35 e 75 anos, sem histórico de doença cardiovascular, para comprovar que cochilar durante o dia pode reduzir as chances de infarto.
Os voluntários do estudo relataram sua frequência e duração diária dos cochilos durante uma semana, e foram acompanhados durante 5 anos e meio. Como resultado, o estudo mostrou que ocorreram 155 casos de problemas cardiovasculares.
Desses casos, foram observados que houve um risco bem menor de infarto e outros eventos envolvendo a saúde cardíaca nas pessoas que cochilavam uma ou duas vezes por semana. No entanto, a pesquisa não encontrou uma relação direta entre a duração dos cochilos e os eventos cardiovasculares.
Cochilar pode reduzir chances de infarto?
Quando você cochila, se beneficia com mais concentração, produtividade, disposição, bom humor, memória, agilidade mental e menos estresse. Ou seja, o corpo fica mais tranquilo e equilibrado, reduzindo o risco de infarto em alguns casos.
Mas, não se pode atribuir ao cochilo a prevenção de um infarto, pois as principais causas desse problema não estão diretamente relacionadas ao sono. Os bons hábitos de vida, de modo geral, é que fazem a diferença.
Alimentar-se com qualidade e praticar atividades físicas são as melhores formas de evitar obesidade, sedentarismo, acúmulo de gordura nas artérias e pressão alta. Isso sim previne infarto. O cochilo é um bônus porque ajuda a manter a qualidade de vida.
De quanto tempo deve ser um cochilo?
Mas, se você não sentir necessidade de cochilar, não tem problema. Não vai ser por causa disso que você terá maior risco de sofrer um infarto. Cuide da sua alimentação, pratique atividades físicas e durma bem à noite, que é o suficiente.

