vacina contra câncer
Imagem ilustrativa: Freepik

Cientistas experimentam vacina contra câncer cerebral

Eles já comprovaram que a vacina funciona, mas, ainda é uma versão experimental.

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O gliobastoma é uma forma agressiva e mortal de câncer cerebral. Mas, com os avanços da ciência, agora existe uma solução: uma vacina contra câncer que está em fase experimental.

Embora ainda precise passar por mais processos até ser liberada como tratamento, a vacina contra câncer já se mostrou eficaz não só em estruir tumores cerebrais como em impedir que eles voltem a aparecer.

“Usando a engenharia genética, estamos redirecionando as células cancerígenas para desenvolver uma terapêutica que mata as células tumorais e estimula o sistema imunológico a destruir tumores primários e prevenir o câncer”, disse Khalid Shah, diretor do Centro de Células Tronco e Imunoterapia Translacional (CSTI).

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Os pesquisadores do Brigham and Women’s Hospital, equipe da qual o Dr. Shah faz parte, acreditam que a nova terapia também poderá funcionar contra outros tipos da doença, graças à abordagem utilizada no medicamento.

A abordagem inovadora transforma células tumorais vivas em agentes anticancerígenos por meio da técnica de edição genética chamada CRISPR-Cas9.

Em outros tipos de vacina contra câncer que estão sendo desenvolvidas, a técnica é diferente: são usadas células tumorais inativadas para ajudar o sistema imunológico a identificar qualquer tumor vivo e destruí-lo.

A vantagem dessa vacina desenvolvida pela equipe do Dr. Shah é que as células tumorais vivas, ao contrário das células inativadas, podem se alojar em outras células tumorais dentro do cérebro, levando os agentes anticancerígenos diretamente ao alvo.

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Mais do que isso, a vacina ajuda a prevenir novos casos de câncer no organismo, já que as células tumorais manipuladas foram projetadas para expressar fatores que as tornariam fáceis de serem detectadas e lembradas pelo sistema imunológico, preparando-o para uma resposta antitumoral de longo prazo.

Por enquanto, a vacina está sendo testada em laboratório. Mas, como já apresentou resultados bastante satisfatórios, espera-se que, em breve, possam iniciar os testes em humanos.

“Nosso objetivo é adotar uma abordagem inovadora, mas traduzível, para que possamos desenvolver uma vacina terapêutica contra o câncer que, em última análise, terá um impacto duradouro na medicina”, concluiu o professor.

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