Imagine lavar as mãos antes de sair e ficar protegido por horas! Felizmente, com a ajuda de uma cientista brasileira, isso já é possível. Ela desenvolveu uma linha de sabonetes líquidos que continuam protegendo mesmo depois de horas, como um escudo protetor contra vírus e bactérias. Entenda melhor o que é essa inovação.
Sabonete que protege mesmo
Fernanda Checchinato é cientista e empreendedora, criando não apenas um produto inovador, mas uma empresa repleta deles. Entre um dos mais impactantes está o sabonete que não apenas mata vírus e bactérias, como também deixa protegido por 6 horas. Ou seja, se você usar o sabonete e tocar em uma superfície contaminada, os germes irão morrer.
A ideia inicial era fazer um sabonete que limpasse sem agredir a pele, realizando a limpeza de forma delicada, com uma textura agradável e — como não poderia deixar de ser — bem perfumado. Além disso, ele tem uma pigmentação verde, que mostra onde foi lavado e os lugares que foram esquecidos, deixando toda a região protegida.
Como funciona
Para que ele passe a funcionar como uma barreira protetora, a engenheira química utilizou um produto já conhecido dos hospitais, porém não utilizado no dia a dia: a clorexidina. Ela age como uma barreira, permanecendo na epiderme por até 6 horas. Por isso esse é o período de proteção do sabonete.
Esse é o primeiro produto de higiene pessoal que utiliza essa composição, sendo uma importante inovação a nível mundial. Além de ter a clorexidina, o sabonete conta também com dois importantes óleos naturais com reconhecida ação contra germes: o teatree (a melaleuca) e o óleo de menta.
Outros produtos
Além do sabonete com efeito de proteção, ela desenvolveu outros produtos para higiene e segurança contra vírus e bactérias. Por exemplo, um spray para ser usado em roupas e máscaras, que mata qualquer germe que entrar em contato, com eficácia de 2 meses ou até a peça ser lavada.
Também criou um gel e um spray antisséptico só que dessa vez sem álcool, para atender as pessoas que sofrem com alergia. Ela já tem a liberação da Anvisa e está começando a comercializar o produto agora. Segundo a cientista, o que ela precisa agora é de mais capital para expandir a empresa e disponibilizar os produtos para a maior quantidade de pessoas possível.
