adoção de latifah
Crédito: Arquivo pessoal

Cachorrinha é adotada depois de 15 dias à espera do dono que morreu de covid-19 em UPA

Ela foi alimentada pelos funcionários da UPA até que uma veterinária a acolheu e a preparou para ganhar uma nova família

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Os cães são chamados de melhores amigos do homem não é à toa. São muitas as histórias de cachorros fiéis que ficam à espera de seus tutores, seja em casa ou na porta do hospital, sem saber que eles já faleceram e não vão mais voltar.

Foi isso que fez a cadelinha Latifah, que ficou durante 15 dias em frente a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Doutor Matheus Santamaria, em Guarujá/SP, esperando seu tutor desde quando ele deu entrada na unidade e não saiu mais, pois não resistiu à covid-19.

Nos dias em que esteve esperando por seu tutor, a cadelinha foi alimentada pelos funcionários da UPA. Depois, ela foi acolhida por uma veterinária que levou Latifah para casa até que surgisse um novo tutor.

Então, uma foto de Latifah em uma clínica veterinária foi divulgada nas redes sociais para ser adotada, e chegou até a professora Elizabeth Ribeiro, que resolveu adotá-la.

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Crédito: reprodução Facebook

Em entrevista para o G1, Elizabeth contou que soube da história de Latifah alguns dias após a morte de sua mãe. Então, ela e a filha decidiram que adotariam Latifah para que ela ganhasse um novo lar cheio de amor e também enchesse a casa de alegria. O luto de cada uma seria vivido com menos sofrimento.

“Quando chegamos ela estava muito amedrontada, pedindo muito amor, carinho e cuidados. Foi amor a primeira vista”, relembra a professora, quando foi buscar Latifah na casa da veterinária que a acolheu até que fosse adotada.

Antes, a cadelinha era chamada de Esperança, mas então Elizabeth e a filha decidiram chamá-la de Latifah, de origem árabe e que em português significa adorável e amigável. “O nome é perfeito para ela”, comentou Elizabeth.

Crédito: Arquivo pessoal

Na casa da professora já havia uma outra cadelinha, a Luna, que também estava sozinha, sentindo falta da mãe de Elizabeth. “Tinha medo dela estranhar, mas na verdade a Luna gostou da companhia da nova irmã e hoje uma cobre a solidão da outra”, observa.

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