Forte, saudável, fofo e albino. Assim é o pequeno Lucas, quarto filho da gaúcha Dirce Soares, que mora com o marido e os filhos em Erval Grande/RS. A mãe conta que a gestação foi tranquila e o pré-natal não apresentou qualquer problema com o bebê.
De fato, Lucas nasceu completamente saudável, apenas com a diferença do albinismo, que é uma desordem genética na produção de melanina, pigmento que dá cor aos olhos, ao cabelo e à pele.
Como a produção de melanina em Lucas é muito baixa, ele nasceu com os cabelos totalmente branquinhos e cheios de estilo. Mas, por conta da condição, sua pele e seus olhos são bem mais sensíveis do que nas pessoas que não têm albinismo.
Dirce contou, em entrevista à revista Crescer, que ela e o marido nunca tinham ouvido falar em albinismo, mas já receberam todas as orientações do pediatra.
No momento do parto, que ocorreu no Hospital Santa Terezinha, em Erechim, eles nem deram importância para a cor especial dos cabelos do bebê. Apenas o acharam ele lindo e ficaram felizes por ter dado tudo certo.
“Foi uma cesárea. Ele nasceu pesando 3.245, forte e saudável. Sentimos muita alegria! Ele nasceu bem e era tão lindo! Na hora, nem dei importância para a cor. Meu marido estava junto e acompanhou tudo. Não sabíamos e nunca tínhamos ouvido falar em albinismo. Meu marido reagiu normalmente. Era um pai feliz pelo presente de um bebê saudável e lindo. Apesar da cor do cabelo, ele tem alguns traços iguais ao do pai”.
Quando os familiares viram Lucas, estranharam porque todos em casa são morenos e nunca tinham visto uma pessoa albina. Mas logo o bebê virou o xodó de todos.
Cuidados especiais que albinos devem ter
A sensibilidade da pele e dos olhos é muito alta nas pessoas albinas, pois a melanina não serve só para dar cor, mas também para proteger contra os raios do sol.
Então, pessoas com albinismo precisam ter cuidado redobrado na hora de se exporem ao sol, mesmo com roupas compridas, pois é maior o risco de queimaduras e de câncer de pele.
É comum que a visão seja prejudicada por conta dessa sensibilidade, então o acompanhamento com o oftalmologista é recomendado desde a infância. No mais, a vida é normal.
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