miocardiopatia hipertrófica congênita
Crédito: Instagram Rafael Cardoso

Ator Rafael Cardoso faz cirurgia para evitar morte súbita

A doença poderia provocar parada cardíaca que só a cirurgia é capaz de evitar

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No dia 3 de junho o ator Rafael Cardoso fez uma publicação no seu Instagram contando aos seguidores o motivo da foto na cama do hospital com um enorme curativo na região do coração.

Acontece que Rafael nasceu com miocardiopatia hipertrófica congênita, uma condição que nunca havia lhe causado problemas. Porém, depois de alguns exames, ele descobriu uma fibrose no músculo cardíaco, causada pela condição e, por conta disso, havia grande risco de sofrer uma morte súbita.

Então, para prevenir, ele foi submetido a uma cirurgia para o implante de um desfibrilador cardíaco. Na publicação, Rafael agradeceu à equipe médica que o diagnosticou e operou, disse que o procedimento foi rápido, estava se sentindo bem e logo estaria em casa.

Entenda a miocardiopatia hipertrófica congênita

Crédito: ADAM

Essa doença atinge o septo, localizado em uma região do músculo que divide o coração em cavidades por onde passam as terminações elétricas que controlam o ritmo cardíaco. Ocorre um espessamento do músculo cardíaco, que é o crescimento dessa região do septo, por isso se chama “hipertrófica”.

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Por conta desse crescimento muscular do septo, as fibras musculares dessa região são afetadas e há o risco de arritmias graves, o que pode levar à morte súbita.

No caso do ator, a causa da doença foi congênita, ou seja, enquanto ele estava no útero da mãe. Os motivos podem ser genéticos ou só malformação do feto mesmo, sem histórico familiar. Mas é comum o paciente viver normalmente até por volta dos 40 anos e descobrir o problema depois de fazer exames de rotina, como ecocardiograma.

Entre os principais sintomas, estão:

  • Cansaço excessivo;
  • Coração constantemente acelerado;
  • Desconforto no peito;
  • Palpitação;
  • Sensação de batimento cardíaco desorganizado;
  • Tontura;
  • Visão turva.

O tratamento

Existem duas formas de tratar a miocardiopatia hipertrófica congênita, ambas cirúrgicas. Uma delas é mais complexa e arriscada, com o objetivo de diminuir a hipertrofia. A outra é o implante ao qual Rafael foi submetido, que é menos invasivo.

Esse implante é um desfibrilador que fica com uma parte encaixada no coração e a outra embaixo da pele. Sua função é regular o batimento cardíaco, evitando que arritmias se transformem em uma parada cardíaca.

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Depois de implantado, o paciente fica 2 ou 3 dias no hospital e mais 15 em casa se recuperando. As visitas ao cardiologista devem ser periódicas para ver se o aparelho está funcionando bem e, claro, para saber se o paciente continua levando um estilo de vida saudável e equilibrado, o que é essencial para a saúde cardíaca.

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