Você assiste muita televisão? Dorme pouco? Tem hábitos alimentares que não são considerados como saudáveis? Saiba que essas três perguntas podem afirmar muitas coisas a respeito de você. E o pior: podem causar a sua morte prematura. Assistir a mais de 2 horas e 12 minutos de TV pode levar a uma morte prematura. Esse foi o alerta feito por um estudo divulgado por uma universidade no Reino Unido.
A pesquisa fez uma ligação entre longos períodos à frente da TV e hábitos como fumar, beber e alimentar-se mal, assim como uma ameaça maior de doenças cardíacas nos telespectadores.
O tempo de TV e a duração do sono são fatores de risco
A pesquisa da Universidade de Glasgow examinou a saúde de pessoas de 40 a 69 anos, verificando quantas assistiam à televisão por quatro horas ou mais por dia. Essa quantidade de horas foi classificada como alta e diz que era muito provável que os espectadores assistissem à TV durante o dia ou à noite.
Aqueles com os estilos de vida mais saudáveis tinham somatória de horas de até 2,2 horas por dia, enquanto 2,9 horas foi considerado moderadamente saudável.
Os acadêmicos também examinaram o número de participantes que dormiam por menos de sete horas ou mais de nove horas por dia. Suas descobertas do banco de dados do Reino Unido, o Biobank, sugerem que dormir muito ou pouco também pode levar a problemas de saúde e a vidas mais curtas. Outros fatores foram levados em conta, como obesidade, atividade física, tabagismo, bebida e dieta.
Outro estudo, este da revista The Lancet Public Health, disse que o tempo de visualização da TV e a duração do sono são “fatores de risco emergentes” na avaliação de estilos de vida. Ele acrescenta que pessoas com privação de sono e muito tempo em frente à TV “provavelmente sofram danos desproporcionais por causa de estilos de vida não saudáveis”, as taxas de mortalidade podem ser reduzidas.
“Avaliações de estilo de vida mostram que uma alta proporção de mortes são devidas a fatores modificáveis e, portanto, evitáveis, destacando novos alvos para a intervenção de saúde pública”, concluíram os pesquisadores.
Os pesquisadores dizem, também, que as pessoas de maior risco vivem em áreas mais pobres, de acordo com os dados levantados para o estudo. Foram recolhidos dados de quase 330 mil pessoas para chegar aos resultados divulgados. Esse é um dos estudos de maior escala divulgado nos últimos tempos.
