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Tipos de alopecia, uma condição que leva à queda de cabelo

Ao notar a queda excessiva de cabelo é importante ir ao médico fazer exames para descobrir o motivo e tratar o quanto antes.

Crédito: Freepik

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A alopecia é a redução parcial ou total de pelos e/ou cabelo em determinada área da pele, que pode ser barba, sobrancelhas, cílios, púbis ou couro cabeludo. Às vezes tem volta, às vezes não tem. Existem diferentes tipos de alopecia, bem como diversas causas, e é sobre isso que vamos tratar agora.

Tipos de alopecia

É importante consultar um médico, de preferência um dermatologista, quando notar uma queda acentuada de cabelo ou pelos em determinada parte do corpo. Pode ser indicativo de que algo no organismo está em desequilíbrio. Com o diagnóstico de um dos tipos de alopecia, fica mais fácil encontrar o tratamento ideal, se for o caso.

Alopecia seborreica

A queda de cabelo é causada por uma dermatite, que deixa manchas avermelhadas no couro cabeludo. Elas podem ser escamosas, soltando pedaços de pele seca como uma caspa grossa, e provocam coceira ao se soltarem do couro cabeludo. Pode atingir também o rosto e é mais comum em pessoas com pele muito oleosa, que têm problemas hormonais ou sofrem com muito estresse.

Alopecia areata

Esse tipo de alopecia pode ser causada por fatores emocionais relacionados ao estresse ou por doença autoimune, que é quando os anticorpos do organismo agem atacando o próprio organismo, sem que haja um problema real a ser combatido. A alopecia areata pode ser concentrada no couro cabeludo ou atingir o corpo todo.

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Alopecia androgenética

Esse é o tipo conhecido como calvície, uma característica que muitos homens herdam de seus pais e avós. Os fatores genéticos dessa condição estão ligados à baixa testosterona na corrente sanguínea. Apesar de ser mais comum em homens, também pode atingir mulheres. Por isso, mães e avós podem transmitir essa característica a filhos ou netos homens.

Veja também: Transplante capilar: como funciona e quem pode fazer?

Congênita

Relacionada com fatores hereditários que se formam enquanto o bebê está no ventre e que resultam na ausência total ou parcial de pelos e cabelo desde o nascimento.

Alopecia traumática

Esta alopecia é causada por lesões químicas ou físicas ao couro cabeludo que podem ser acidentais ou propositais, como arrancar os fios de cabelo com frequência. O trauma é suficiente para levar à queda de muito cabelo e eles não voltarem a crescer.

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Veja também: Tricotilomania: o que é e como parar de arrancar os cabelos

Medicamentosa

Existem os casos de alopecia que ocorrem devido ao uso de algum medicamento ou substância. Pode surgir, por exemplo, em consequência à quimioterapia.

Também acontece raramente com mulheres que usam DIU. Na bula do DIU Mirena, a queda de cabelo é descrita como um efeito colateral relatado em menos de 5% das mulheres nos ensaios clínicos.

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Veja também: Mulher perde os cabelos depois de colocar DIU

Por falta de ferro

A ausência de ferro no organismo faz com que o oxigênio não chegue em quantidade suficiente ao bulbo do fio, gerando cabelos mais fracos e quebradiços.

Alopecia de tração

Esse tipo de alopecia é causada pela forte tração dos fios de cabelo em pessoas que usam penteados com os fios muito apertados. Com o tempo, os fios vão enfraquecendo devido à tração em sua raiz e caem antes do previsto, em maior quantidade.

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Gravidez

Durante a gravidez, as alterações hormonais fazem com que a queda natural dos fios diminua. Neste período, o cabelo se torna mais forte, brilhoso e mais grosso.

Depois que o bebê nasce, cerca de três meses após o parto, os hormônios se normalizam e aquele cabelo todo que não caiu durante a gravidez, finalmente começa a cair.

Podem ficar áreas bem ralinhas, mas vai voltar ao normal. O médico pode recomendar algum tratamento para acelerar o processo.

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