espondiloartrose
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Espondiloartrose: saiba o que é, sintomas e tratamentos

Essa é uma doença sem cura, por isso, quanto antes for diagnosticada, mais fácil será de conviver com ela

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Só até o ano de 2017 já havia 10 milhões de casos registrados de artrose no Brasil, segundo o Portal Hospitais Brasil. Essa doença afeta principalmente as pessoas acima dos 41 anos de idade, mas de acordo com a Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, cerca de 20% dos brasileiros na faixa dos 30 anos também sofre com a doença. Ela é a 3ª causa de afastamento do trabalho no país, e afeta a maioria das pessoas com mais de 65 anos no mundo. Além de tudo, tem suas variações, como a espondiloartrose.

Veja também: o que é artrite reumatoide juvenil

O que é a espondiloartrose?

A artrose é uma doença que afeta as articulações do corpo e provoca o desgaste das cartilagens, resultando no atrito gradual entre as extremidades os ossos. O resultado é muita dor, inchaço, vermelhidão e dificuldade para movimentar as áreas afetadas, chegando a deixar algumas pessoas incapazes de realizar tarefas simples.

A espondiloartrose é um tipo de artrose que causa alterações na coluna, afetando ossos, ligamentos, nervos e disco intervertebral. O resultado é o mesmo de outros tipos de artrose. O paciente que tem o seu disco intervertebral afetado pode desenvolver hérnia de disco, além de sofrem com o afrouxamento dos ligamentos da coluna.

Causas

Existem diferentes causas para se desenvolver a espondiloartrose. Entre as principais estão a idade avançada, a genética, passar anos com má postura, fazer esforço repetitivo por tempo prolongado, sofrem com lesões por acidentes, sofrer traumatismos que afetam a coluna e ter desgaste ósseo.

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Sintomas

sintomas de espondiloartrose
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Ao pensar no quanto essa doença afeta a coluna, é possível imaginar o incômodo e o quanto ela afeta a rotina. Não é por acaso que muitos dos portadores chegam ao ponto de não serem mais capazes de trabalhar.

Dor nas costas

A dor nas costas é um dos principais sintomas, e ela pode irradiar para as pernas e para os braços, caso haja o comprometimento do sistema nervoso periférico. Essa dor tende a aliviar com o repouso e a ficar mais forte com o esforço físico.

Redução da força muscular e da flexibilidade

Outro sintoma comum que surge com a dor e afeta o dia a dia é a diminuição da força muscular e da flexibilidade na coluna, o que prejudica os movimentos de outras partes do corpo.

Tratamentos

Ao perceber os sintomas é essencial buscar ajuda com um médico ortopedista para realizar os exames necessários, chegar ao diagnóstico e começar o tratamento o quanto antes. Assim, é possível reduzir os sintomas e voltar a ter o máximo de qualidade de vida quanto possível. Depois de realizar os exames de raio-x, tomografia e ressonância, o médico poderá prescrever diferentes tratamentos, de acordo com as condições e necessidades de cada paciente.

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Medicamentos

Os medicamentos são receitados para o alívio da dor e de uma possível inflamação. Dependendo de como for o progresso de outras formas de tratamento, pode não haver necessidade de tomar remédio.

Fisioterapia

A fisioterapia é essencial no tratamento da espondiloartrose. São feitos exercícios para melhorar a postura, o paciente fica em aparelhos que ajudam a reduzir a dor, aprende a fazer alongamentos que ajudam a melhorar a flexibilidade.

Terapias complementares

Para quem desejar, também é possível complementar o tratamento com profissionais que aplicar massagens relaxantes, médicos osteopatas e acupunturistas. Lembre-se que é essencial conhecer a formação desses profissionais na área.

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Mudanças no estilo de vida

Para que o tratamento seja eficiente, pacientes obesos precisam emagrecer. Pessoas que costumam levantar muito peso e trabalhar no pesado, precisam parar com essas atividades para evitar piorar o quadro. É necessário também aprender a conviver com a doença, identificando os movimentos e atividades que melhoram ou pioram a dor, a fim de encontrar maior alívio para se movimentar.

Cirurgia

Em último caso, quando nem os medicamentos nem a fisioterapia ajudam, é possível conversar com o médico sobre a cirurgia que ajuda a corrigir o quadro, mas não resolve por completo. Essa é uma doença progressiva e degenerativa, que necessita de um tratamento e cuidados ao longo da vida.

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