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Remédios ficam mais caros no Brasil

O aumento superou a inflação de 3,75% em 2018 e bateu os 4,33%

Crédito: Freepik

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Os medicamentos que são vendidos apenas com receita médica têm seu preço regulado pelo governo. Os outros são de fixação de preços pelo mercado, já que há maior consumo e concorrência, como antitérmicos, para gripes, problemas estomacais etc. Em 2019, esses remédios ficam mais caros no Brasil. 

A Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), é o órgão que estabelece limites para preços de medicamentos, adota regras que estimulam a concorrência no setor, monitora a comercialização e aplica penalidades quando suas regras são descumpridas. Ou seja funciona como uma forma de proteção ao consumidor e regulador de mercado.

A CMED disponibiliza a lista com preços máximos em seu site. É fácil você consultar e verificar se a farmácia onde está comprando está seguindo as regras vigentes, sob risco de denúncia e punição.

Remédios ficam mais caros

Crédito: Freepik

O aumento do preço dos remédios baseia-se em alguns fatores, como a soma do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), além da variação de preços de diversos setores relacionados à economia, como a alta do dólar e o aumento do custo com a energia elétrica.

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No cálculo, entra também a capacidade produtiva das fábricas de medicamentos. Nela, se a produtividade apresentar ganho, pode-se reduzir o índice, o que não aconteceu. Isso fez com que o reajuste máximo fosse de 4,33%.

De acordo com o Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos (Sindusfarma), o aumento foi estabelecido acima da inflação, tendo entrado em vigor no dia 1º de abril de 2019. No ano anterior, o reajuste foi de 1,63%, muito abaixo do IPCA.

Para o Sindusfarma, “a elevada carga tributária no país tem impacto sobre o preço dos remédios, com peso de quase 32% no valor final, contra média mundial de 6%. A redução ou eliminação dos impostos incidentes sobre a produção de medicamentos deveria ser um dos primeiros pontos contemplados pela urgente reforma tributária ampla de que o país necessita”.

Aos poucos, as farmácias irão renovando o seu estoque no preço mais alto, aumentando assim o valor dos medicamentos nas prateleiras. É por essa razão que ainda é possível encontrar os remédios com os preços antigos e porque a indústria ainda não repassou o reajuste.

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Normalmente, o ajuste nas farmácias acaba não sendo o mesmo que o permitido, pois há concorrência e elas precisam vender o medicamento em estoque. Por exemplo, no ano passado o reajuste autorizado foi de 1,83%, mas o preço das prateleiras só recebeu 70% desse aumento.

Como economizar em remédios

O primeiro passo para economizar é pesquisar bastante, pois o preço pode variar bastante entre as farmácias. Visite as farmácias populares do seu bairro e também as grandes redes, comparando preços para ver qual está oferecendo melhor preço.

Outro bom local para pesquisar preços e realizar compras mais econômicas é nas drogarias online, porém elas apresentam a limitação de não poderem vender medicamentos com prescrição médica.

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Como o reajuste ainda não está em vigor em parte das farmácias, caso você precise de algum remédio com continuidade, como os para a pressão arterial e diabetes, busque comprar antecipadamente uma maior quantidade dele.

Muitas farmácias dividem no cartão e isso pode ajudar a garantir um preço mais reduzido, em comparação a depois da aplicação do aumento. Só fique atento e observe a validade do remédio, que não deve ser inferior ao prazo de consumo.

Agora a melhor dica para economizar em medicamentos: tenha hábitos de vida saudáveis. Não há melhor remédio do que a prevenção, então procure se alimentar adequadamente, fazer atividades físicas, dormir as horas necessárias todos os dias e, claro, se divertir também.

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