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Alcalinidade simplificada – para emagrecer, ganhar energia extra e fortalecer o seu organismo

O organismo humano é algo complexo, mas depende de nós assegurar a escolha dos alimentos certos para a nossa alimentação, assim como ingerir todos os nutrientes e vitaminas necessárias.

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Evitar alimentos com um elevado nível de acidez, de gordura e de açúcar já é um passo enorme para conseguirmos ser mais saudáveis, evitando problemas de obesidade, diabetes, problemas cardíacos, artrites, entre outros.

Em geral, as pessoas quando pensam numa dieta, pensam em evitar alimentos doces ou com gordura, mas esquecem-se dos alimentos ácidos que muito influenciam na nossa saúde. É preciso saber equilibrar os níveis de acidez no nosso organismo – para isso existe uma escala chamada pH que mede o grau de alcalinidade e acidez presente no nosso corpo e que varia de 0 (acidez máxima) a 14 (alcalinidade máxima). Devemos evitar que o pH penda para o lado ácido, sendo que se estiver a 7 correspondente a um nível neutro. O mais correto é estar a 7,45 para pender mais para o lado alcalino.

A sigla pH que significa potencial hidrogeniônico ou potencial de hidrogênio, vai-nos indicar o grau de alcalinidade ou acidez no nosso organismo, ou seja, é o medidor que indica se estamos a ter uma alimentação equilibrada. Quando o nosso pH está desequilibrado podemos sentir azia, que se manifesta com uma sensação de acidez no estômago e estamos mais sujeitos a arrotar, a ter flatulência ou sensação de inchaço. São os ácidos que modificam algumas células do nosso corpo e as tornam malignas.

O ideal para o equilíbrio do pH é consumirmos alimentos alcalinos, tais como saladas, sopas, sucos e ainda alguns petiscos. Podemos fazer saladas com alho e abacate, usar alguns vegetais mais comuns como a rúcula, a alface, os espinafres, temperados com tomilho, hortelã, manjericão ou orégãos; todos estes alimentos podem ser consumidos crus ou numa sanduíche. É essencial que você consuma vegetais porque são os alimentos mais alcalinizantes. Para quem gosta de algo mais rebuscado pode colocar pimenta no abacate porque, além de saboroso, é saudável e rico em vitamina C. O molho de tomate é algo que também combina muito bem com o abacate, fazendo uma espécie de guacamole, acompanhado de batata assada ou batata-doce. Pode também consumir a batata-doce de uma maneira muito prática e deliciosa; basta você esmagar a batata, em seguida polvilhá-la com sementes ou aveia e levar ao forno com um pouquinho de azeite.

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Relativamente às sopas, estas devem fazer parte da nossa alimentação diária porque é a forma mais fácil de combinar os legumes; além de possuírem um teor calórico baixo, são ricas em fibra. Uma vez que estamos tentando equilibrar o pH, não vamos usar os legumes comuns para a sopa; existem outras combinações possíveis e saborosas como por exemplo a sopa fria de cenoura ralada, cebola e abacate, a sopa de cogumelos e cenoura, rica em cálcio e magnésio ou ainda uma sopa com brócolis, que é um vegetal ótimo para controlar a acidez presente no sangue. Para acompanhar as saladas ou as sopas podemos ingerir sucos que controlam o sistema digestivo, como o suco de pepino com tomate (adicionando umas gotas de limão) ou fazer smoothies com frutas como a pera, a banana ou maçã.

Não devemos ficar altamente preocupados com o que podemos ou não comer, mas existem alimentos dispensáveis, que são os alimentos mais ácidos: o café, as bebidas alcoólicas, refrigerantes, queijos ou chocolates. Os mais difíceis de prescindir acabam por ser o sal e o açúcar porque se usa na maioria dos pratos salgados ou doces, mas o truque está na sua substituição. A banana ou o mel por exemplo são moderadamente ácidos e podem ser usados para substituir o açúcar em algumas sobremesas. Aprenda a controlar o seu organismo e vai ver que se sente muito melhor, com mais saúde.

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