tarja dos remédios
Crédito: Freepik

Tarja dos remédios: o que significam e quais cuidados tomar

Entenda o que significa aquela faixa na caixa dos remédios e evite problemas com retenção de receitas

Publicidade

Você realmente sabe o que significa cada tarja dos remédios que compra? Não se assuste, mas tem muita gente que, se não tiver a receita retida, nem faz ideia da diferença entre elas. Mas aqui você vai entender o que significa cada cor e quais são as condições de aquisição delas.

Como surgiram

Mesmo que não entenda muito do assunto, certamente conhece aqueles indicados às doenças mais graves, mais conhecidos como “tarjas pretas”. Essas faixas foram regulamentadas na década de 1990, de acordo com o grau de risco de cada medicamento. Além de classificar visualmente, também trazem informações sobre o produto, evitando os riscos relacionados à eles.

O que significam as cores

Esse sistema, como mencionado anteriormente, foi criado para diferenciar os medicamentos e alertar sobre o uso indiscriminado. Ele também tem como objetivo restringir o acesso a remédios por pessoas que costumam se automedicar.

É importante que você tenha o maior número de informações sobre como usar o remédio que lhe foi prescrito, assim como as contraindicações e os efeitos colaterais. Isso pode te proteger de futuras complicações causadas pelo uso indevido de remédios.

Publicidade

Quando for comprar os remédios, é interessante saber a opinião do farmacêutico, pois esse profissional pode indicar a substituição de um medicamento de marca por outro genérico. Conheça a classificação dos remédios logo abaixo.

Tarja vermelha com retenção de receita

Indica os medicamentos psicotrópicos ou de uso controlado, sendo aqueles que necessitam da retenção da receita. Esses remédios só podem ser vendidos com receituário especial de cor branca.

Exemplos dessa tarja são os antidepressivos e antibióticos, que podem trazer problemas diversos para a saúde, se usados indiscriminadamente. Deve-se ter o cuidado de não comprar remédio tarja vermelha com retenção em locais que não fazem o recolhimento, sob risco de falsificação ou ser carga roubada.

Tarja vermelha sem retenção de receita

Esses medicamentos são menos perigosos do que os que exigem retenção, mas ainda assim possuem contraindicações e podem causar efeitos colaterais graves. Na tarja está escrito “venda sob prescrição médica” e é necessário apresentar a receita disponibilizada pelo médico.

Publicidade

Exemplos de medicamentos tarja vermelha são os anti-inflamatórios e pílulas anticoncepcionais. Mesmo que a receita não seja retida, é fundamental que ela esteja atualizada e seja direcionada a você.

Tarja preta

Indica os remédios mais fortes, que contêm ação sedativa ou que influenciam no sistema nervoso central. Esses remédios podem causar dependência e devem ser vendidos apenas com receituário especial de cor azul.

Exemplos de medicamentos tarja preta são a ritalina, rivotril, lexotan e outros. Nunca tome medicamentos tarja preta sem o consentimento do seu médico ou altere a dosagem por conta própria, mesmo que já os tenha em casa.

Publicidade

Tarja amarela

Se refere aos medicamentos genéricos e, em sua tarja, é possível ler a escritura “Medicamento Genérico”, na cor azul. Eles podem ser de qualquer uma das tarjas anteriores, seguindo suas regras também. A grande diferença é que eles são de patente aberta, consequentemente mais baratos que o de marca. Os cuidados e orientações são os mesmos que os anteriores.

Sem tarja

São os medicamentos que não necessitam de prescrição médica, que apresentam poucos efeitos colaterais ou contraindicações. Os MIP’s (Medicamentos Isentos de Prescrição) são geralmente utilizados para males leves, como azias, dores de cabeça e resfriados. Mas não é por que não precisam de receita que se vai usar indiscriminadamente.

Saiba que até mesmo remédios sem tarja como o paracetamol, podem trazer muitos problemas para a saúde. Agora que você conhece um pouco mais sobre as tarjas dos remédios, fique atento para o uso correto de cada um e jamais tome medicamentos sem consultar seu médico.

Publicidade

PODE GOSTAR TAMBÉM