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Anvisa aprova Paxlovid: conheça a pílula contra Covid grave

A liberação é emergencial, por isso, os ensaios clínicos feitos com o medicamento ainda não passaram por revisão

Crédito: Freepik

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As batalhas contra a Covid continuam em grande parte do mundo. A novidade que recebemos agora, em 30 de março de 2022, é que a Anvisa aprovou a autorização em caráter emergencial do Paxlovid, remédio para tratar casos arriscados de Covid-19, fabricado pela farmacêutica Pfizer.

Além do Brasil, o medicamento contra Covid grave já foi aprovado para uso emergencial nos Estados Unidos, nos países da União Europeia, no Canadá, na China, na Austrália, no Japão, no Reino Unido e no México.

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Como o Paxlovid atua contra a Covid?

O Paxlovid é indicado para pessoas que contraíram Covid e estão em risco de evoluir para um caso grave. O medicamento atua evitando a piora dos sintomas.

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Isso acontece porque o Paxlovid é um inibidor de protease, ou seja, ele bloqueia uma enzima de que o vírus precisa para se multiplicar. Quando tomado junto com uma dose baixa de outro comprimido antiviral, chamado Ritonavir, permanece no corpo por mais tempo.

Cuidados ao usar pílula contra Covid

Vale ressaltar que o Paxlovid só pode ser usado se receitado pelo médico, para pessoas com 18 anos ou mais, e que não precisam fazer uso artificial de oxigênio através de máquinas.

A dose é de 3 comprimidos, duas vezes ao dia, durante cinco dias. É importante seguir a dose certa e manter o acompanhamento médico.

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Resultados dos ensaios clínicos

Nos testes realizados antes da aprovação do Paxlovid, os cientistas viram o grande potencial desse remédio contra casos graves de Covid.

Dados provisórios do ensaio clínico do tratamento, com 1.219 pacientes de alto risco infectados recentemente com Covid-19, mostraram que 0,8% dos que tomaram Paxlovid foram hospitalizados, em comparação com 7% dos pacientes que receberam placebo.

Os participantes do estudo, que ainda não foi publicado ou revisado, eram idosos ou apresentavam um problema de saúde subjacente que os colocava em maior risco de desenvolver a forma grave da doença. Todos eles apresentavam sintomas leves a moderados.

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Os pacientes foram tratados dentro de 3 dias após o início dos sintomas de Covid. Foram registradas sete mortes entre aqueles que receberam o placebo — e nenhuma no grupo que tomou a pílula.

Por isso, o CEO da farmacêutica, Albert Bourla, afirma que a pílula tem “o potencial de salvar a vida dos pacientes, reduzir a gravidade das infecções por Covid e eliminar até nove em cada 10 hospitalizações”.

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Fonte: BBC Brasil

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