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Família presta queixa depois de foto de filha negra ter sido coberta em publicidade da escola

O fato está levantando muita discussão. Veja o que diz cada lado

Crédito: Freepik

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Se tem uma coisa que pai e mãe não aceitam é injustiça com seus filhos. Agora imagine se for por causa de alguma característica como a cor da pele? Ao menos foi assim que os pais de uma menina de 10 anos interpretaram. Veja o que aconteceu e a resposta da escola, principalmente depois de toda a repercussão.

Entenda o caso

Crédito: Reprodução Instagram

Tudo aconteceu na escola Domus Sapiens, localizada em Jundiaí (SP). Como muitas outras fazem, ela postou uma foto de divulgação do colégio com algumas alunas. Nessa imagem, colocaram também uma frase, na lateral direita. Coincidentemente (ou não), era onde estava uma outra menina que, ao contrário das colegas, não tinha a pele branca.

Os pais dela ainda não tinham visto, até receberem mensagens de muitos outros, mostrando a situação. Eles estavam na casa de alguns amigos nessa hora e entraram em contato com a escola. Além disso, também fizeram um boletim de ocorrência, acusando a mesma de racismo contra sua filha.

Resposta da escola

Crédito: Reprodução Instagram

Imediatamente, eles tiraram a foto do ar e adicionaram outra, onde todas as quatro aparecem de verdade. Em seguida, explicaram que foi uma falha na execução da imagem e que a exclusão não foi intencional. Mas leia o que eles publicaram e depois comente se foi mesmo só um acidente ou puro racismo mascarado.

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“Ao contrário da interpretação dada pelos usuários em questão e das injuriosas acusações, na data de 20/11/2020 a Agência de Publicidade contratada pelo Colégio elaborou ao todo 41 postagens, em pacote, sendo que em praticamente todas as postagens feitas naquela oportunidade, o lado escolhido para a colocação da caixa de texto é justamente o lado direito da foto, se sobrepondo aos rostos de muitos outros alunos, em outras fotos, inclusive, alunos brancos, com o intuito de seguir um padrão estético na diagramação da publicidade (já que as fotos seriam lidas em sequência).

Ou seja, analisado o conteúdo da publicidade feita naquela data, não sobreleva qualquer dúvida de que a ocultação da imagem da aluna em questão não foi propositalmente escolhida por critério racial, e sim, pelo critério geral de posicionamento da caixa de texto nas fotos divulgadas sequencialmente na rede social.

O colégio, ao longo de uma trajetória dedicada à inclusão social e à censura de toda e qualquer prática discriminatória, apoia decisivamente as ações visando coibir o racismo e a disseminação de propagandas de ódio e violência. essa é a nossa missão perante a comunidade e na formação de nossos alunos.”

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