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Entenda como um vulcão deixou o céu brasileiro em tons de rosa

Cinzas direto da Oceania são as culpadas

Créditos: Reprodução

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No dia 15 de janeiro, a erupção de um vulcão submarino no oceano Pacífico gerou um tsunami que deixou mortos e espalhou estrago em Tonga. O acontecimento foi na Oceania, mas teve reflexo no Brasil.

Tons de rosa e vermelho passaram a abrilhantar o amanhecer e o pôr do sol em cidades como Recife, Natal e Rio de Janeiro. A explicação é a dispersão de Rayleigh, em que raios de luz viajam pela atmosfera através de partículas de poeira.

A erupção lançou bilhões de metros cúbicos de cinzas na estratosfera, a mais de 30 km de altitude, e suas nuvens de poeira se espalharam por semanas ao redor do planeta, chegando ao Brasil em fevereiro.

Cinzas vulcânicas têm muito carbono e enxofre, elementos que, junto com outros gases, formam moléculas que refletem vermelho, laranja e rosa quando entram em contato com a luz solar.

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Em 2020, as grandes queimadas no Pantanal e na Amazônia também coloriram os céus de cidades brasileiras que estavam bem distantes do fogaréu.

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