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Covid pode causar disfunção sexual: cientistas explicam o motivo

O estudo de pesquisadores americanos demonstrou que o coronavírus infecta a próstata, o pênis, os testículos e os vasos sanguíneos

Crédito: Freepik

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Ao longo desses dois anos de pandemia, muitos homens que foram infectados pela doença e tiveram sintomas relataram episódios de disfunção sexual. De fato, já percebemos que a Covid-19 pode surgir com sintomas diferentes nas pessoas, bem como pode permanecer no corpo de alguns por muitos meses, caracterizando a Covid Longa.

Já falamos aqui sobre outro estudo realizado pela Universidade de Roma, em março de 2021, que apontou que existe um risco maior de disfunção erétil nos homens que contraíram Covid-19, mesmo assintomáticos.

Agora, o estudo em questão relata que o coronavírus pode infectar o pênis e os testículos de macacos rhesus, e os cientistas acreditam que o mesmo aconteça com seres humanos.

“Vimos um completo espalhamento pelo trato genital masculino. Ficamos surpresos com esse resultado”,  disse Thomas Hope, principal autor do estudo e professor de biologia celular da Escola de Medicina Feinberg, em Chicago.

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O estudo de pesquisadores americanos demonstrou que o coronavírus infecta a próstata, o pênis, os testículos e os vasos sanguíneos em torno destes.

Os macacos foram examinados com um tipo de exame de tomografia de emissão por pósitrons específico para detectar focos de infecção. Os cientistas ficaram surpresos com o tamanho da infecção encontrada no trato genital masculino.

O distúrbio seria provocado diretamente pelo Sars-CoV-2, e não pela inflamação ou febre que ocorrem na doença.

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Embora haja outros estudos mostrando que a Covid está associada a casos de disfunção erétil, este em questão mostra que a extensão do problema é maior do que a suposta. Se estima que entre 10% a 20% dos homens infectados pelo Sars-CoV-2 apresentem disfunção no trato genital.

O estudo ainda é preliminar, mas seu achado foi considerado consistente. Ele ainda não foi publicado em revista científica com revisão por pares, está no repositório bioRxiv.

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Fonte: O Globo Saúde

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