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Covid: 4 Lições aprendidas nestes 2 anos de pandemia

Aprendemos, mais do que nunca, que é preciso se adaptar às situações que a vida impõe.

Crédito: Freepik

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Aprendemos que usar máscara o tempo inteiro não é fácil. Que se adaptar a uma nova realidade também não. Aprendemos que covid não é gripe e que, às vezes, ficar longe de quem amamos é mais seguro.

Essas lições aprendemos no dia a dia dos últimos dois anos, desde quando a Organização Mundial de Saúde (OMS) anunciou que o mundo estava vivendo uma pandemia.

Mas, temos outras lições tão importantes quanto essas nos foram ensinadas pelos cientistas e trazidas a nós por pesquisadores, jornalistas, profissionais da saúde e tantos outros. É para refletir.

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1. A covid se espalha pelo ar com mais facilidade que se pensava

Não demoramos para perceber que a doença se espalha rápido, mas, com o passar dos meses, vimos que essa facilidade é ainda maior do que se pensava.

Se lá no começo a OMS recomendava que apenas pessoas doentes usassem máscara, hoje eles mudaram de posição e afirmam que devemos fazer do uso da máscara uma parte normal da vida ao estar perto de outros indivíduos.

2. As vacinas de mRNA funcionam e podem ser feitas com rapidez

A Pfizer-BioNTech e a Moderna foram capazes de desenvolver vacinas contra a covid mais rápido do que qualquer outro laboratório porque elas utilizaram o mRNA, um tipo de tecnologia que nunca havia resultado em uma vacina aprovada para uso humano.

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3. Teletrabalho não é mais uma ideia passageira

Quando milhares de funcionários foram designados a trabalharem em casa para manterem o isolamento e, depois, o distanciamento social, muitos pensaram que seria algo passageiro, de alguns meses.

Atualmente, parte dessas pessoas se adaptou tão bem ao modelo de trabalho em casa que prefere continuar assim a voltar para o ambiente da empresa. Até para as próprias empresas, dependendo do ramo, é mais vantajoso.

Em uma pesquisa global com mais de 200 mil pessoas em 190 países, a Boston Consulting descobriu que 89% dos entrevistados esperavam poder trabalhar em casa por algum tempo. Antes da pandemia, essa taxa ficava em 31%.

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4. A desigualdade social ficou ainda mais evidente

Para quem achava não ser possível ter mais desigualdade social, não apenas no Brasil, mas no mundo, se deparou com a grande realidade na pandemia: a população mais vulnerável, que já sofria, sofreu ainda mais.

Em Nova York, dados de 2020 mostraram que hispânicos e negros representavam 34% e 28% das mortes por covid, respectivamente, apesar de totalizarem 29% e 22% da população.

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Já um levantamento feito na Califórnia mostrou que pacientes negros não hispânicos tinham 2,7 vezes mais risco de hospitalização em comparação com pacientes brancos.

No Reino Unido, um estudo do UK Biobank descobriu que, na parte mais carente do país, 11,4% das pessoas tiveram covid. Já nas áreas mais abastadas, essa taxa ficou em 7,8%.

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Fonte: BBC Brasil

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