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Aprenda a fazer um autoexame para detectar câncer de pele

Saber o que observar na pele é essencial para notar qualquer alteração antes que se torne um problema grave

Crédito: Freepik

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O câncer de pele não-melanoma é o tipo de câncer que mais afeta os brasileiros. Ele pode começar a se desenvolver em qualquer parte do corpo que costuma ficar exposta ao sol, mesmo se você passou a usar protetor solar depois de uma certa idade. Se você não usava protetor na juventude, suas células poderão desenvolver câncer mais tarde do mesmo jeito.

A apresentadora Marília Gabriela já foi diagnosticada com um carcionoma basocelular no nariz, depois de perceber que estava com uma lesão semelhante a uma espinha que não queria ir embora.

Então, ao consultar seu médico, ela soube que era uma lesão não-melanoma (o tipo mais comum entre os brasileiros) e que deveria fazer uma cirurgia para remoção. Apesar de ser um tipo de câncer que tem alto percentual de cura ao ser detectado precocemente, pode resultar em mutilações expressivas se não receber o tratamento adequado.

Então, além de usar protetor solar até nos dias nublados, o melhor a fazer é estar sempre atento às manchas, sinais e pintas que aparecem na sua pele. É importante verificar os formatos, as espessuras e se estão aumentando de tamanho. Se notar qualquer diferença, procure seu médico o quanto antes.

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Quem deve fazer o autoexame?

Todas as pessoas podem fazer esse autoexame, mas é especialmente importante para as pessoas de pele clara, que possuem várias pintas pelo corpo (mais de 50), que têm histórico de câncer de pele na família, que já sofreram queimaduras, que pegaram muito sol (sem protetor) em alguma fase da vida, e pessoas que têm lesões em áreas de atrito, como onde pega a alça do sutiã ou as bordas da calcinha, por exemplo.

Além disso, de acordo com os dermatologistas, é importante ficar mais atento se você possui pintas com bordas irregulares pelo corpo. Elas são chamadas de nevos displásicos. Se notar que possui mais do que 10 pintas irregulares, maiores e com diferentes tons de castanho, consulte um dermatologista, pois o risco de ter câncer de pele é maior.

Autoexame para detectar câncer de pele

O autoexame para detectar câncer de pele consiste em observar a sua pele e analisar as pintinhas, sinais e manchinhas com pigmentação. Para fazer essa análise, os dermatologistas recomendam a regra do ABCD – Área, Borda, Cor e Diâmetro. Veja na imagem abaixo:

Crédito: Reprodução

Você pode analisar as pintas em todas as partes do seu corpo, até nas partes que não costumam tomar sol: palmas das mãos, sola dos pés, dorso, couro cabeludo, unhas, boca, nariz, orelhas, axilas, costas, o corpo inteiro. Observe as pintas seguindo a regra do ABCD mostrada na imagem acima.

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Essa análise pode ser feita uma vez por mês, em um local com boa luz natural, principalmente para você observar se algumas pintas estão aumentando de tamanho. Se achar melhor, bata foto das pintas para se lembrar de como elas eram.

O que fazer se notar algum sinal preocupante?

Se você estiver sentindo dor, sensibilidade ou coceira sobre alguma lesão, ou perceber que está com uma cicatriz que não fecha e sangra com certa frequência, é um sinal de alerta. Se notar que alguma pinta aumentou de tamanho ou mudou de cor, também é motivo para procurar um médico dermatologista.

Quanto antes você for ao médico, maiores são as chances de tratar a lesão e impedir que ela fique maior ou se espalhe. Por isso que vale a pena analisar o corpo todo uma vez por mês. Assim, você consegue notar qualquer sinal preocupante antes que ele se torne um problema difícil de resolver.

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