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Aprenda como e quando enxertar árvores de fruto

O homem se deu conta que na natureza existem acasos muito interessantes, como é o caso do cruzamento de plantas, de forma natural (através de atritos temporais) ou através da enxertia.

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Foi observando o ramo de uma planta tocando o ramo de outra planta que o homem se apercebeu da possibilidade de cruzar plantas diferentes, unindo assim as boas características de uma planta com outra.

Se levantarmos a casca de um ramo, observamos um tecido com células que possuem boas condições para a união de dois caules. Por exemplo, quando há problemas no crescimento da raiz de uma planta, da variedade que queremos cultivar para dar frutos, podemos recorrer à enxertia. Existem então várias técnicas possíveis, como é o caso da garfagem que é feita através de um garfo, unindo casca com casca; a técnica de borbulhia, em que na altura da enxertia, o enxerto é reduzido a uma só gema (a formação inicial de um ramo); a técnica de encostia, unindo duas plantas inteiras, obtendo depois a junção dos tecidos.

Para os principiantes, a melhor técnica a usar é a enxertia em T, que é a mais utilizada pelos agricultores; primeiro você deve pensar na planta que quer enxertar (pode ser uma planta frágil, mas capaz de dar bons frutos com uma outra planta mais resistente) e em seguida fazer um corte profundo nessa mesma planta até chegar à camada interna da casca, retirando um gomo. É esse mesmo gomo que vai ser colocado na outra planta que escolher. O segundo passo é você pegar nessa outra planta (galho receptor) e fazer-lhe o corte em forma de T, para depois enxertar o gomo – pode e deve usar fita adesiva para segurar melhor as duas partes. Pense como se fosse uma ferida: você faz a cura e põe um penso, depois com o passar do tempo a ferida vai sarando. O mesmo acontece com as plantas. O que nasce depois dessa passagem é, no fundo, uma nova árvore, com características em comum com as duas plantas que você uniu.

A enxertia ajuda imenso na produção de flores e frutos, conseguimos obter plantas resistentes e produtivas e é ainda uma forma de sarar ou minimizar danos que as plantas possam ter, como é o caso das raízes que não se adaptam aos solos ou que sofrem danos provocados pelas alterações climáticas. É necessária alguma mão de obra, mas o trabalho compensa – vale a pena observar uma produção eficiente.

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Aproveite esta técnica e coloque em prática no seu quintal! Usufrua de uma alimentação saudável e biológica! Os resultados são sem dúvida surpreendentes e suculentos também!

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